UEPB recebe nova patente e faz depósito de tecnologia em cotitularidade com universidade baiana

14 de abril de 2025

A Coordenadoria de Inovação Tecnológica (Inovatec) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) compartilhou a conquista de mais uma carta patente aprovada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Ademais, realizou depósito de mais um pedido. O modelo de utilidade sobre haste para protetor facial recebeu deferimento do INPI e o depósito de patente realizado refere-se a um sistema automatizado para teste de desempenho de membranas, feito em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

A patente, registrada sob o número BR 20 2020 014999 2 e intitulada “Haste Para Protetor Facial Simplificado”, foi desenvolvida pelo Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (Nutes), com pesquisa dos professores Misael Elias de Moraes, Rodolfo Ramos Castelo Branco e pela pesquisadora Ketinlly Yasmyne Nascimento Martin.

A inovação corresponde a um modelo de utilidade que traz avanços na criação de hastes de proteção facial para uso humano, utilizando tecnologias tridimensionais que oferecem maior simplicidade, eficiência econômica e precisão no design do produto. A aplicação principal é voltada para dispositivos médicos de proteção individual da região facial, em conjunto com viseira plástica e fecho ajustável, conforme as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O diferencial dessa tecnologia reside na utilização do escaneamento tridimensional, que possibilitou uma modelagem perfeitamente adaptada à anatomia humana. Essa abordagem garante uma curvatura ideal para o acoplamento na cabeça do usuário, maximizando o conforto e funcionalidade.

Pedido de patente
A Inovatec também registrou mais um avanço no campo da inovação tecnológica, com o depósito de um novo pedido de patente. Trata-se de um sistema automatizado para teste de desempenho de membranas, projetado para aplicações em sistemas de filtração em diferentes escalas: bancada, piloto e industrial. O equipamento é composto por um arranjo de elementos eletroeletrônicos e hidromecânicos, coordenados por uma central automatizada.

Este sistema realiza testes de desempenho que caracterizam membranas quanto à sua capacidade filtrante, fluxo máximo de operação, tempo de saturação, entre outras propriedades essenciais. A tecnologia se insere no campo de automação e instrumentação analítica, com foco no controle e monitoramento de processos.

A tecnologia é resultado das pesquisas realizadas por pesquisadores do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, professor Carlos Antônio Pereira de Lima, coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA); professora Geralda Gilvânia Cavalcante; e a discente do PPGCTA Maria Luiza Bronzeado Pessoa. O trabalho foi realizado em cotitularidade com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, por meio da participação dos docentes Keila Machado de Medeiroso, Nilmar de Souza e Djoille Denner Damm.