Acervo do Museu de Arte Contemporânea da UEPB passa por análise de conservação

5 de setembro de 2016

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Setenta e seis obras que compõem parte do acervo do MAAC-FURNE e que estão sob a responsabilidade do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) passaram por avaliação do seu estado de conservação, realizada pela restauradora de bens culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba, Maria da Piedade Farias, que durante três dias fez o diagnóstico das obras na reserva técnica do museu, com o auxílio do coordenador dos museus da UEPB, Angelo Rafael, e dos técnicos Tércio Caldeira e Reallan Delon Gomes.
Conforme laudo emitido pela restauradora, o acervo composto pelas obras de pintura de cavalete sobre suportes em tela e madeira encontra-se, em sua maioria, em estado de conservação considerado entre regular e bom. Entre as condições que contribuíram para que as obras analisadas – muitas delas com mais de 100 anos de existência – estejam neste estado de conservação, o laudo cita os cuidados ambientais no que se refere à climatização e higienização, controle de pragas e de umidade, além das intervenções técnicas rotineiras de conservação e restauro implementadas na sua origem pelo MAAC-FURNE e pelo MAC.
Para Ângelo Rafael, o resultado do diagnóstico foi bastante positivo e comprova o zelo da UEPB com os bens culturais que se encontram sob a sua responsabilidade. “Acompanhei a vinda das obras de arte, com minha equipe, e agora o trabalho da senhora Piedade Farias, que endossa com grande esmero técnico e profissional as observações da saída das obras do museu de origem, colocando-as em condições técnicas para o seu retorno”.
As obras analisadas pela restauradora da Secretaria Estadual de Cultura retornarão, em breve, para a guarda da Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FURNE), conforme estabelecido em acordo entre as instituições. “O convênio com o MAAC-Museu de Arte Assis Chateaubriand – FURNE termina, mas novas parcerias se estabelecerão entre as instituições irmãs e outras. Foi muito proveitoso abrigar nestes quatro anos tão relevante coleção de obras de arte”, completou Ângelo.
Texto e fotos: Tatiana Brandão