Realizadores destacam importância e visibilidade proporcionada pelas exibições no Comunicurtas UEPB

3 de dezembro de 2016

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Consolidado como principal instrumento de divulgação do cinema paraibano, o Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB proporciona aos filmes exibidos no evento uma janela de divulgação que em muitos casos não seria alcançada por seus realizadores. Ao longo das sessões, diretores, produtores e apoiadores dos projetos vislumbram atingir ainda mais o público após terem suas obras expostas e assistidas pelo público que prestigia essa 11ª edição.
De acordo com Moema Vilar, diretora de produção do filme “A quitinete”, que concorre na mostra Tropeiros, estrear a película no Comunicurtas UEPB é uma conquista muito grande, tanto pelo que o festival apresenta, mas também pela obra ter sido contemplada com um edital de incentivo oferecido pela Universidade Estadual da Paraíba. Segundo ela, sem esse apoio, dificilmente o filme teria condições de ter sido feito.
“O filme foi filmado em Campina Grande, o diretor foi estudante aqui na cidade, grande parte da equipe também tem uma ligação muito forte com esta terra, e para todos nós é uma alegria muito grande estrar nesse festival tão importante que leva o nome da UEPB. A Universidade foi fundamental para essa produção, já que fomos contemplados a partir de um edital de incentivo publicado por ela, por isso estamos muito felizes em participar desta edição”, afirmou Moema.
Quem também valorizou a oportunidade de mostrar seu trabalho no festival foi Aldair Rodrigues. O jovem estudante aceitou o desafio de produzir um documentário e acabou sendo selecionado para compor a mostra Tropeiros. Com a proposta de contar a história de um personagem que mora no bairro da Catingueira, em Campina Grande, Aldair diz que em todos os lugares é possível encontrar com uma história de vida que vale a pena ser contada como forma de ajudar no crescimento das pessoas.
“Eu já conhecia a história. ‘Lia’ é um personagem que representa milhões de brasileiros, um jovem de periferia de família humilde que muitas vezes por falta de oportunidade termina enveredando pelo caminho das drogas e do crime. E depois de ter passado por muita coisa ele decidiu sair da vida criminosa e tentar um novo caminho. Sobre estar aqui no Comunicurtas UEPB, para mim é uma felicidade muito grande, um desafio na verdade, já que nós estamos sendo vistos e avaliados por pessoas que vivenciam o cinema”, destacou Aldair.
A noite desta quinta-feira (1º) contou com a participação artística do músico Luizinho Calixto. Professor da Escola de Sanfonas da UEPB, o artista encantou o público com várias músicas regionais durante sua apresentação. Logo após foi a vez da estreia no Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB com a já tradicional categoria do evento, a mostra Tropeiros de Telejornalismo. Ela contou com a exibição das reportagens “Personagens invisíveis”, de Adma de Oliveira, e “O Rap e o poder de transformação”, de Gabriella Oliveira. Adma agradeceu a oportunidade por participar do evento que contempla uma grande diversidade de propostas dentro das características do audiovisual.
Além dessas obras exibidas, o público também acompanhou as exibições de “2X2” e “A louca”, ambas da mostra Estalo; “Maria das águas” e “Simone”, da mostra Tropeiros; além de “Lobo solitário”, “Say I Am Only Seventeen”, “Milagres” e “Desencana”, todos da mostra Brasil; e ainda os videoclipes “Banda Fôrra – Saideira”, “Sonhe mais” e “Soul Jah”, que concorreram na mostra Som na Serra.