Projeto Palco do Choro traz Pedro Pinheiro Vasconcelos ao Museu de Arte Popular da Paraíba

14 de maio de 2019

Na próxima sexta-feira (24), às 19h, o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, terá o instrumentista Pedro Pinheiro de Vasconcelos como homenageado do Projeto Palco do Choro. Assim, musicistas, acadêmicos e admiradores do gênero serão contemplados com mais um evento gratuito que privilegia o encontro de gerações e exalta a criatividade.
Pedro Pinheiro de Vasconcelos, o “Pedro Mago”, nasceu em 14 de fevereiro de 1940, em Esperança (PB), mas, bem cedo, aos três anos, veio morar na Rainha da Borborema. Aos 13 mudou para o Rio de Janeiro e aos 17 começou sua relação com a música, experimentando os primeiros acordes em um violão de seis cordas.
Ainda na cidade maravilhosa, um amigo de Pedro, violonista de sete cordas, por necessidade teve de se desfazer do violão. Pedro comprou e recebeu dele as primeiras informações sobre o instrumento. Autodidata, Pedro adentrou no universo das sete cordas e chegou a acompanhar vários cantores cariocas famosos na época. No Rio ele permaneceu por 25 anos.
Retornou à Campina em 1976 e ingressou no Regional de Duduta. Até hoje frequenta as rodas de choro semanais que ocorrem na casa do Mestre e que agora são comandadas por Wagner Ribeiro, o “Waguinho”, herdeiro do legado deixado pelo inesquecível Duduta. No meio musical, aliás, conta-se que o apelido que tem, e que faz jus à sua estrutura física, foi cognominado por Duduta, que também era hábil nisso.
Pedro Mago participou de diversas gravações musicais de choros, serestas e forrós com vários conjuntos e cantores campinenses. Além disso, durante dois anos acompanhou o saudoso Geraldo Cavalcante nas noitadas de João Pessoa.
O Palco do Choro ocorre mensalmente e existe graças a uma parceria entre o Grupo Chorata e o Museu de Arte Popular da Paraíba. Em todas as edições, um músico é convidado e o Chorata faz a recepção ao artista e aos demais presentes que queiram integrar a roda de choro. Rítmica e cultural, a experiência já dispõe de público cativo no Museu. Outras informações podem ser obtidas por meio do telefone (83) 3310-9738.
 
Foto: Arquivo Pessoal