Turmas das oficinas de música e desenho do Centro Artístico Cultural da UEPB apresentam trabalhos ao público

3 de dezembro de 2019


Na noite da última quinta-feira (28), o Centro Artístico Cultural (CAC) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, simplesmente ficou pequeno para tanto entusiasmo dos alunos, professores e funcionários. É que começaram as apresentações anuais do local, relacionadas às atividades efetivadas em 2019, e todos uniram esforços para conquistar a excelência no que trata da execução do evento.
Nas cadeiras colocadas no jardim do CAC, logo se instalou uma plateia ruidosa e animada, composta por familiares e curiosos que por ali passavam e foram conferir essas primeiras exibições, chamadas no Centro de “culminâncias”. Elas diziam respeito às oficinas de Acordeom (A Sanfonada e Sivuquiando), Canto Coral, Fole de Oito Baixos, Percussão Regional, Violão, Filarmônica e Desenho e Pintura. Cerca de 200 estudantes se apresentaram.
Arauto supremo do Ano Cultural da UEPB, quem mais brilhou foi o Rei do Ritmo, Jackson do Pandeiro, em diversas interpretações da sua obra. Músicas como Bodocongó, O Canto da Ema, Sebastiana, Forró em Limoeiro e Forró na Gafieira, deram o tom dos espetáculos, levantando o público e convidando-o a dançar. Presentes estavam o pró-reitor de Cultura da UEPB, José Cristóvão de Andrade e a diretora do CAC, Patrícia Lucena. Os docentes Caio César, Erivan Ferreira, João Batista, Edglei Miguel, Lili Brasileiro, Luizinho Calixto, Brunno Giovanni e Sueudes Porto figuravam à frente da oportunidade.
Muita cor e criatividade, trazidas pela exposição referente às turmas de Iniciação ao Desenho e à Pintura, deixaram a sede do CAC ainda mais bonita e viva. As 100 telas seguem no espaço até o dia 15 de dezembro. Produzidas a partir da técnica de pintura a óleo, elas transitam pelos mais diversos temas, como figurativo e abstrato, entre outros.
Luana Alves de Oliveira, que utiliza o nome artístico “Lua Alves”, tem 28 anos e há dois é estudante do curso de Percussão Regional. Compositora desde os 15 anos, ela explicou que as aulas vêm auxiliando a parte rítmica de suas criações. “Estudando aqui pude ter certeza que desejo me dedicar mais seriamente e me apresentar profissionalmente também. Clareou bastante o que penso em relação à música”, disse. Este ano, Luana, que é professora, apresentou-se em eventos variados, no formato voz e violão, sendo a maioria em ambientes universitários. Ela, que mora no Bairro das Malvinas, esteve inclusive no 3º Encontro de Sanfoneiros e Tocadores de Fole de Oito Baixos.
Amanda Barros Regis, 15, moradora do Bairro da Bela Vista, também tomou parte nas atividades de culminância. Estudante do Curso de Violão há dois anos, ela ressaltou que, para além do aprendizado em Música, as preleções lhe ensinaram muito sobre outros aspectos. “Eu era tímida e fugia até daqueles trabalhos da escola em que é preciso encarar o público. Minha mãe me matriculou já pensando nisso. Hoje em dia não encontro mais dificuldade nesse sentido. Gosto demais do trabalho que é feito aqui e pessoalmente acredito que o professor deve ser tratado como um rei, por todo conhecimento que ele nos transmite”, enfatizou. Entre as músicas que ela mais gosta de cantar e tocar, atualmente, está um louvor chamado “Quão lindo esse nome é”.
Fotos: Wesley Michel e Hugo Tabosa