Museu de Arte Popular da Paraíba recebe lançamento do livro “Veredas do Inevitável” neste sábado (02)
No próximo sábado (02), às 19h, o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, sediará o lançamento do livro “Veredas do Inevitável”, do escritor José Ferreira Nunes. O evento é promovido pela Associação Raízes da Cultura (Assorac) e terá público reduzido, seguindo os protocolos de segurança sanitária, em decorrência da covid-19.
A obra conta com 260 páginas e foi publicada de modo independente. De acordo com o autor, ela faz referência ao cotidiano, à passagem do tempo e à existência como um todo. “Minha inspiração reside no dia a dia, no meu convívio com as pessoas e também no que aprendo, considero interessante e gostaria de transmitir em meus escritos. É importante que se diga que neste livro não há ficção, pois vivenciei o que escrevi”, explicou.
Afim ao tema literário, José Ferreira Nunes dispõe de uma participação muito ativa na Associação Raízes da Cultura, integrando a diretoria da entidade. A Assorac mantém em funcionamento iniciativas relacionadas à inclusão social, com bibliotecas comunitárias, cordel nas escolas, programa de rádio e de ensino sobre a escrita jornalística, bem como um museu dedicado à cultura popular – tudo voltado às crianças, jovens e adultos, de maneira gratuita.
A Associação tem como presidente o poeta Aziel Lima, a quem José Ferreira Nunes agradece na apresentação de “Veredas do Inevitável”. “Desenvolvemos juntos inúmeras ações e ele me ajudou bastante nesse projeto”, destacou.
Mais sobre José Ferreira Nunes e a Assorac
Filho de Manoel Nunes Bernardino e Lindaura Ferreira Lima, José Ferreira Nunes é natural de Presidente Prudente (SP). Já trabalhou como agricultor e na construção de açudes, mas há 36 anos é policial civil em Campina Grande, ocupando várias funções, como escrivão, investigador, delegado e comissário. Pretende publicar outros dois livros nos próximos meses: “Vida sem Vida” e “A Menina e a Rosa”.
Acerca de “Veredas do Inevitável”, ele pontua: “Aqui está toda minha experiência como policial, pois sabemos que essa profissão, especialmente, diz respeito ao cotidiano da humanidade. Acredito que quem fizer essa leitura vai se encontrar nela, pois lembrará que, em algum momento da vida, passou por ao menos uma dessas circunstâncias narradas por mim”.
A Assorac foi fundada em 2012 por Aziel Lima e uma das atividades mais notáveis propostas por ela é, sem dúvida, a biblioteca instalada no bairro das Malvinas. Muito frequentado, o local possui um acervo de mais de 20 mil livros, disponível àquela comunidade e também aos moradores de regiões próximas.
Texto: Oziella Inocêncio
Fotos: Divulgação