“Feira de Múltiplos Fazeres Criativos” oferece produtos, arte, gastronomia e incentivo a empreendedores

2 de maio de 2022

Na próxima sexta-feira (06) e no sábado (07), haverá na Praça da Bandeira, em Campina Grande, a “2ª Feira de Múltiplos Fazeres Criativos”. A iniciativa é realizada pelo Coletivo Movimento Múltiplos e tem o apoio da Pró-Reitoria de Cultura (PROCULT) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do Centro Artístico Cultural (CAC) da Instituição.
Durante o evento, serão dispostos para comercialização diversos produtos, contemplando artesanato, artes plásticas, jardinagem, gastronomia e vestuário. Os expositores são pequenos empreendedores informais, autodeclarados pertencentes às classes econômicas D e E (de acordo com a classificação empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), que não possuam pontos fixos para a venda de seus artigos.
Assim, a Feira objetiva principalmente incentivar esse nicho, oportunizando a recuperação econômica dele, posto que com a pandemia da Covid-19, esses trabalhadores foram bastante prejudicados, conforme pontuou o diretor-executivo do Coletivo, Reges Reinaldo Gonçalves. A atividade conta também com o auxílio da Coordenação Municipal de Ações e Políticas para a População LGBT (CAPP-LGBT). Na sexta, a iniciativa ocorre das 7h30 às 15h, já no sábado, se dará das 7h30 às 14h.
A primeira edição do projeto foi no dia 8 de abril e a previsão é que sejam efetuadas mais oito práticas semelhantes até dezembro deste ano. “A ideia é que o evento passe a acontecer regularmente, no início de cada mês, potencializando o espaço físico da Praça da Bandeira em benefício da comunidade”, acrescentou Reges.
Mais sobre o Coletivo Movimento Múltiplos
O Coletivo Movimento Múltiplos tem como propósito o acesso ao conhecimento, a inclusão social, a cultura como patrimônio identitário e a qualidade de vida. “E como defender essas pautas sem contribuir para a inclusão produtiva?”, questiona Reges. Por isso, o projeto “Feiras de Múltiplos Fazeres Criativos” intenta a geração de renda e, ao mesmo tempo, a valorização da arte, tanto para que o Coletivo seja coerente com sua missão, quanto para viabilizar as necessidades socioeconômicas dos pequenos empreendedores informais.
O Coletivo é composto por artesãos, artistas e agentes culturais independentes, afrodescendentes, moradores da periferia, trabalhadores do sexo, pessoas vivendo nas ruas, LGBT+ e mulheres não LGBT, bem como demais interessados e militantes nessas temáticas.
 

Texto: Oziella Inocêncio