UEPB

Oficinas do XI Comunicurtas UEPB começam abordando direção de fotografia e roteiro audiovisual

Além de divulgar produções e incentivar o trabalho de profissionais envolvidos com a cultura do audiovisual, o XI Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB também oferece espaço garantido para o ensino e a troca de experiências entre profissionais e amantes do cinema. Por isso é oferecida uma série de oficinas onde são realizadas atividades nas quais os participantes podem aprimorar sua atuação.
E as duas primeiras atividades realizadas na tarde desta quarta-feira (30), no Centro de Arte e Cultura (CAC) da UEPB foram “Processo de construção do diretor de fotografia a partir do roteiro” e “Roteiro audiovisual”. Nelas, participaram dezenas de jovens, estudantes, músicos, roteiristas, designs, entre outros que puderam conhecer um pouco mais dos conceitos e artifícios usados para o desenvolvimento de seus trabalhos.
Diretor de fotografia e com vasta experiência na produção audiovisual da Paraíba e de Pernambuco, Saullo Dannylck, propôs trabalhar com os participantes os elementos que compõem a estrutura de um roteiro, a construção da imagem a partir da estrutura de roteiro e também do papel do editor de fotografia no cinema. Segundo ele, há muitas coisas que precisam ser destacadas, como a relação do editor de fotografia com o diretor, assim como as buscas para as referências dos trabalhos.
“Nossa proposta é abordar a construção do olhar, da perspectiva técnica da fotografia e quais os elementos básicos a serem trabalhados. Nossa produção está cada vez mais interiorizada na Paraíba e muitas cidades têm demonstrado qualidade na produção dos materiais. Então essa oficina é mais para isso, para ampliarmos essas discussões e trocar experiências também”, explicou o oficineiro que já conhecia o Comunicurtas UEPB, mas está desenvolvendo essa atividade pela primeira vez.
Quem está estreando no festival é o roteirista Vinícius Vitti. Paulista, ele desenvolveu a oficina “Roteiro audiovisual” e aproveitou para exibir aos participantes um de seus filmes que está concorrendo no XI Comunicurtas UEPB, “Hospital da Memória”. A partir dele foram realizadas várias discussões sobre processos de criação, tema, premissa e story line. “Nós usamos mais a proposta dialógica para discutir juntos e assim abordar os conteúdos que são importante para criar um roteiro”, explicou Vinícius.
Um dos participantes desta oficina, Luzildo Alves, valorizou a realização dessas atividades para que pessoas como ele que se dedicam escrevendo roteiro, e até já dirigindo algumas produções, possam se aprimorar no que diz respeito às questão mais técnicas. “Eu não fiz nenhum curso específico para ser roteirista e muitos também não fazem. Nós aprendemos na prática mesmo. E ter oficinas como essas que o Comunicurtas oferece é muito importante para nosso crescimento”, disse.
Texto e fotos: Givaldo Cavalcanti