“Roni Estone”: longa produzido com o apoio da UEPB será lançado no próximo sábado, em Remígio

23 de agosto de 2017

O município de Remígio (PB) sediará no próximo sábado (26), às 19h, no Cine RT, o lançamento do filme “Roni Estone – o detetive do Agreste”, um longa-metragem paraibano produzido com o apoio da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e da Coordenadoria de Comunicação (Codecom). A exibição do filme tem classificação indicativa de faixa etária livre.
O longa é dirigido pro Silvio Toledo, com produção de Hipólito Lucena, Silvio Toledo e Magna Fontes, e traz a história de Roni (interpretado por Luzildo Queiroz), um detetive atrapalhado de uma cidade de interior que busca elucidar casos não convencionais, a exemplo dos mistérios que envolvem uma fábrica de hambúrgueres e da suposta “assombração do padre sem cabeça”.
“Em suma, Roni Estone é fã dos grandes agentes e detetives do cinema, como James Bond e Sherlock Holmes, mas é pobre e sem estrutura nenhuma para fazer investigações, tendo que resolver todos os casos no peito e na raça, o que resulta em um contexto muito engraçado”, explica a produtora Magna Fontes, que define a produção como “uma comédia paraibana, quase um pastelão”. “Ele foi feito para toda a família, reúne besteirol do Nordeste e linguajar popular, bem típico da Paraíba, e esperamos que agrade a um público diversificado, porque tem piadas para todos os gostos”, acrescentou.
O filme é uma sequencia do média-metragem “Roni Estone e o mistério da bolsa” – um piloto lançado em 2015 – e contou com quase 40 pessoas para sua produção, entre técnicos e atores, além de figurantes moradores das cidades de Campina Grande e Lagoa Seca, onde o filme foi gravado. Segundo a produção, depois da leitura do roteiro – elaborado pelo próprio Luzildo Queiroz, o ator principal – foram selecionadas as pessoas que se adaptariam aos personagens de acordo com os seus perfis naturais. Assim, mototaxistas, estudantes, funcionários da Prefeitura e professores universitários foram escalados para os papéis.

Texto: Giuliana Rodrigues