UEPB

O festival é uma iniciativa do grupo de pesquisa Leitura e Escrita em Educação Matemática (LEEMAT). De acordo com o professor Joelson Pimentel, que coordena o grupo, podem participar do evento alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior (inclusive da pós-graduação), professores e pesquisadores. As inscrições efetuadas pelos Correios, via Sedex, precisam obrigatoriamente ser acompanhadas de Aviso de Recebimento (AR), com data de postagem respeitando o prazo limite. Para efetivá-las, o candidato deve enviar ou entregar a obra com a qual pretende concorrer, em formato digital; cópia do RG e CPF do autor; cópia de documento que comprove o seu vínculo como estudante, professor ou pesquisador fornecido pela instituição à qual pertence; e ficha de inscrição completa e corretamente preenchida.
As obras literárias ou artísticas classificadas serão avaliadas por um corpo de jurados composto por especialistas em Literatura, Artes, Matemática e Educação Matemática, que fará a avaliação conforme os critérios estabelecidos no Edital (http://bit.do/femal-edital). Será premiada uma obra literária ou artística de cada categoria, durante o 1° Encontro de Leitura e Escrita em Educação Matemática.
Artes e Matemática
Professor Joelson explica que o grupo de pesquisa foi cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 2013, sendo constituído principalmente por professores e alunos de graduação e pós-graduação da UEPB, mas contando também com a participação de professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB). “Temos ainda docentes das redes estaduais e municipais do Estado e de Pernambuco, além de técnicos administrativos da Instituição. Hoje fazem parte do grupo mais de 40 pessoas”, ressaltou.
Segundo ele, a ideia principal é debater temáticas relacionadas à leitura e escrita, compreendendo pesquisas e a prática profissional de quem leciona Matemática em todos os níveis de ensino. “Como referencial primeiro, discutimos Bakhtin, tanto a sua problematização em gêneros do discurso, no que trata da Estética da criação verbal, quanto o Marxismo e a Filosofia da Linguagem. No âmbito do LEEMAT, temos vários projetos e o FEMAL é um deles”, assinalou.
Joelson destaca que o grupo já faz há algum tempo discussões acerca da transdisciplinaridade das atividades fora do âmbito escolar. “Entendemos que qualquer fenômeno a ser examinado fora da sala de aula é sempre por meio de olhares os mais diversos, trazendo saberes conforme o repertório de leitura de cada um dos envolvidos. Isto, na maioria das vezes, abrange conhecimentos matemáticos, e, igualmente, das Artes, da História, da Física, da Biologia, etc. Não há como desvincular isto. Assim, uma ação desta natureza é uma tentativa de reaproximar essas coisas que estão separadas. Desta forma, esperamos que os professores aproveitem para desenvolver também um trabalho diferenciado com os seus alunos”, afirmou.