“Cordel do Último Sábado” atrai grande número de admiradores da poesia ao Museu de Arte Popular da Paraíba

30 de abril de 2019


O Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) promoveu na manhã do último sábado (27) a primeira edição de seu mais novo projeto, que resulta de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e a Academia de Cordel do Vale do Paraíba (ACVP). Denominada “Cordel do Último Sábado”, a iniciativa reuniu dezenas de admiradores do romanceiro nascido no sertão nordestino.

O evento ocorreu no hall do térreo do MAPP, onde também se desenvolveu uma feirinha de cordéis e livros. O nome do paraibano de Alagoa Grande, Jackson do Pandeiro, que tem seu centenário celebrado em 2019, foi um dos motes abordados durante a ocasião. Participaram da estreia o pró-reitor de Cultura da UEPB, José Cristóvão de Andrade, o pró-reitor adjunto de Cultura, Chico Pereira, o presidente da ACVPB, Marconi Araújo, os curadores da área de Cordel do MAPP, Joseilda Diniz e Alfrânio de Brito, e um dos curadores da área de Música, Fernando Moura.
Dentre as exibições artísticas, houve apresentações de “Samba Show” e “Cordel e Violino”, com Anne Ferreira, além de várias declamações com os cordelistas presentes. Na oportunidade dispôs-se, ainda, da posse de Anne Karolynne e de Neto Ferreira, dois novos membros da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, e da entrega de menções honrosas a Maria Diva, Luiz Amorim, João Dantas e Walter Tavares. O momento intitulado “Vozes de Mulheres”, um dos pontos altos da programação, deu ensejo para que a criatividade feminina viesse à tona com destaque.
Ainda integraram o “Cordel do Último Sábado” o assessor da Procult, Agnaldo Barbosa, a presidente do Instituto Solidarium e diretora do Festival de Inverno de Campina Grande, Eneida Agra Maracajá, o músico e professor do Centro Artístico da UEPB, Luizinho Calixto, o pesquisador Xico Nóbrega, o artista Josafá de Orós, o poeta e servidor da UEPB, J. Lima, e o conselheiro estadual de Cultura, Severino Bibiu, entre outros.
Por meio do projeto, sempre acontecerá no último sábado de cada mês, no período da manhã e com entrada franca, uma extensa programação, dedicada ao Cordel e a toda cadeia produtiva que o margeia, através de escritores, xilógrafos, editores, leitores, vendedores, declamadores, pesquisadores e apologistas.
 
Fotos: Severino Bibiu