Será nesta quinta-feira (9), a partir da 19h, no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), às margens do Açude Velho, em Campina Grande, o lançamento da segunda edição da Revista Expectação – Itinerários Estéticos. Trata-se de um periódico do Grupo de Pesquisa “Interações Narrativas e Socialização”, vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ao Programa de Literatura e Interculturalidade (PPGLI) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Durante o lançamento serão exibidos os filmes do Cinema Instantâneo III: “Dos filhos deste solo és mãe”, do cineasta Antônio Fargoni; “O Canto do Cardeal”, de Tiago A. Neves; e “O Caminho das Águas”, de Karla Ferreira. Após as exibições haverá um debate com Alexandre Soares Taquary (PE), Hipólito Lucena (PB), Karla Ferreira (PE), Luis Adriano Mendes (PE), Nivaldo Rodrigues (PE), Tiago A. Neves (SP) e Rebeca Sousa (PB).
Com tiragem de 300 exemplares, mas também disponível em formato digital, esta edição da “Expectação” está voltada para o Cinema Instantâneo. A revista tem como editor responsável o professor e teatrólogo Nivaldo Rodrigues da Silva. A parte gráfica foi elaborada pelo designer gráfico Júlio Cesar Gomes, enquanto as fotografias foram feitas pelo jornalista e professor Hipólito Lucena e pela professora Rebeca Araújo Souza.
A segunda edição da revista é composta por seis textos, dos quais quatro são de autores envolvidos no Cinema Instantâneo. Integram o periódico o artigo “Manifesto: o instantâneo como Ato fílmico criativo” e “A Generosidade do Teatro”, escritos pelo professor Nivaldo Rodrigues; “Processo criativo do Cinema instantâneo”, por Antônio Fargoni, Ricardo Peres e Tiago A. Neves; “O Cinema Instantâneo como alternativas as tristes políticas culturais”, de Hipólito de Sousa Lucena; “Trilogia do cangaço pós lampião e a saga de Pedro Jeremias”, escrito pelo jornalista Severino Lopes; e a coluna “Pílulas de Música”, de autoria do professor e jornalista Luís Adriano Mendes Costa.
Como um dos editores da revista e envolvido diretamente no Cinema Instantâneo, o jornalista Hipólito Lucena destaca que a revista nasceu a partir da observação do Grupo de Pesquisa “Interações Narrativas e Socialização” sobre as questões relacionadas a semiótica das profissões artísticas e culturais no contexto contemporâneo e como elas se relacionam com a sociedade. O primeiro número da revista abordou a arte em espaços urbanos a partir de um dossiê do espetáculo de dança “Terreiro Envergado”, que circulou por quatro estados do Brasil. O segundo número aborda o movimento “Cinema Instantâneo”, que mostra uma forma de fazer cinema de modo compacto e mais eficiente.
Hipólito, que protagonizou Pedro Jeremias, personagem da obra do escritor Efigênio Moura, ressalta que o Cinema Instantâneo nasceu em Campina Grande a partir de um encontro de cineastas de diversas partes do país. A primeira edição aconteceu em São Carlos (SP); a segunda em Campina Grande, onde foram produzidos três filmes durante prévia do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB; e mais recentemente a houve a terceira edição, em Taquaritinga do Norte (PE).
Texto: Severino Lopes