
A abertura será efetuada pelo pró-reitor de Cultura da UEPB, professor José Cristóvão de Andrade e o pró-reitor adjunto de Cultura e diretor do MAPP, professor José Pereira da Silva. Em seguida, a mesa de diálogo começará, com a participação de Fernando Moura, Sandrinho Dupan, Joseilda Diniz e Chico Pereira, curadores das salas de exposição do MAPP, do diretor do Grupo de Tradições Populares Acauã da Serra, Agnaldo Barbosa e do coordenador do Fórum de Forró de Raiz na Rainha da Borborema, um dos promotores do “Festival São João na Rede”, Alfranque Amaral. Também foi convidada a integrar a iniciativa Glorinha Gadelha, companheira de Sivuca na vida e na trajetória musical, tendo várias composições em parceria com ele.
As exibições artísticas ficarão a cargo dos professores do CAC, João Batista, Luizinho Calixto, Edglei Miguel, Erivan Ferreira e Caio César, além de Sandrinho Dupan.
Mais sobre Sivuca
Severino Dias de Oliveira, o Sivuca, foi um sanfoneiro precoce. Aos 9 anos já dedilhava o instrumento. Graças a uma musicalidade incomum, o gênio nascido em Itabaiana (PB) é dono de uma carreira absolutamente meteórica: gravou com gente do primeiro escalão no cenário internacional (a exemplo da festejada cantora africana Miriam Makeba); realizou turnês pela Ásia, África, Europa, América do Sul e América do Norte; foi aplaudido de pé em inúmeras ocasiões, inclusive no Carnegie Hall. O sucesso foi tanto que a data de aniversário dele ganhou o status de Dia Nacional do Sanfoneiro.
Em entrevista recente para a Rádio Nacional de Brasília, a filha do artista, Flávia Barreto, contou que Sivuca participou como compositor, arranjador ou instrumentista, de mais de 200 discos de diferentes gêneros musicais. “Sivuca é música, sempre foi música, em casa, fora de casa. Sivuca estava sempre tocando, ouvindo. Ele sempre foi música, desde criança”, disse.
Texto: Oziella Inocêncio