O Bloco da Cinquentinha foi idealizado pela Pró-Reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) em 2017, quando a Instituição completou cinco décadas de fundação. Inicialmente a proposta do evento era apenas propagar a efeméride e celebrá-la junto a comunidade acadêmica, fazendo também um convite para que os demais movimentos de Campina Grande, que desejavam fortalecer o formato das antigas festividades de Momo, participassem. A ideia alcançou tanto êxito, que, no ano seguinte, o Bloco da Cinquentinha, que usualmente sai no mês de fevereiro, tomou as ruas do Centro da Rainha da Borborema, puxado por marchinhas icônicas, celebrando todo o brilho dos antigos Carnavais. Hoje, o Bloco dispõe de uma estrutura montada no Centro Artístico Cultural especialmente no período – com o Espaço Kids, um local reservado para as crianças participarem trazendo gratuitamente pipoca, algodão doce e pula-pula, além de decoração temática, com muito confete e serpentina – sendo bastante prestigiado tanto por aqueles que pertencem à Universidade como por toda a população externa a ela.
Eventos
A partir da constatação que a música de raiz vem perdendo cada vez mais espaço, seja na grande mídia, seja nas festas regionais, a Pró-Reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), criou o Forró da Resistência. Realizada dentro do calendário das festividades do Maior São João do Mundo, em Campina Grande, a iniciativa acontece de uma maneira colaborativa, reunindo artistas da cidade e do Estado, igualmente sensibilizados com esse contexto que visa suprimir a inventividade do talento nordestino e suas expressões musicais. Integram a programação do evento declamadores, emboladores de coco, quadrilhas, trios de forró, além de toda a comunidade que trabalha com o fazer artístico e reconhece a beleza e originalidade da arte local. Um dos objetivos do Forró da Resistência é contribuir de um jeito criativo, positivo e fecundo para esse debate tão urgente envolvendo a Cultura Popular e a Cultura de Massa, congregando a comunidade universitária e a população em geral em um debate profícuo, onde quem vence é a sociedade paraibana, por meio de todos os talentos genuínos aqui existentes.
Realizado por meio de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e o Diretório Central do Estudantes (DCE) da Instituição, o Festival Universitário de Artes (Fuá) tem como objetivo democratizar o acesso à cultura e à arte, em suas variadas expressões. Assim, destina-se à comunidade em geral e almeja, igualmente, aproximar da produção artística e do aprendizado dela, os alunos. Para tal, o evento traz uma extensa programação, com palestras, mesas redondas, exposições, curtas-metragens, apresentações de teatro, dança e música. A programação privilegia a produção artística paraibana, tendo como esteio ensejar um amplo espaço de discussão acerca das políticas públicas para cultura e as temáticas relacionadas às variadas vertentes da Arte e seus respectivos espaços na sociedade. Outro ponto forte do Fuá são as oficinas gratuitas que contemplam os mais variados conteúdos, com a perspectiva de incentivar nos inscritos a criatividade e a expressão cultural, proporcionando um momento totalmente destinado aos que almejam aprender algo novo ou aperfeiçoar seus saberes. As atividades envolvem Percussão, Literatura de Cordel, Desenho e Grafite, entre outros, sempre com o interesse de possibilitar um ambiente de fruição artística, discussão profícua e aprendizado, trazendo a criação para dentro do espaço acadêmico.
Realizado desde 2006, através da Universidade Estadual da Paraíba, o Comunicurtas tem como prioridade oferecer aos profissionais envolvidos nas práticas audiovisuais (principalmente cinema), publicidade e telejornalismo, a abertura necessária para a divulgação de sua criatividade. Com uma vasta programação que inclui mostras competitivas, exposições, mesas-redondas, debates e oficinas, o Festival tem entrada franca.
O Comunicurtas nasceu no curso de Comunicação Social da UEPB e hoje congrega não só obras de cineastas paraibanos, mas de todo o País. A Universidade Estadual da Paraíba aposta nessa ideia desde o início, porque entende o quão importante é fomentar a arte e a cultura, especialmente no que diz respeito a estimular à plateia a formação de uma opinião crítica – por meio da reflexão provocada pela linguagem audiovisual – e incentivar o papel dos novos talentos como agentes multiplicadores de cultura na sociedade.
Realizado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e pela Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), o Festival Internacional de Música de Campina Grande ocorre anualmente, mais especificamente no mês de julho. O Festival, que tem como cerne a música clássica, prioriza o intercâmbio entre alunos, professores e artistas do Brasil e do mundo.
Um dos pontos mais altos do Festival Internacional de Música de Campina Grande é, sem dúvida, a contrapartida social, posto que todos os concertos são gratuitos e ocorrem em locais acessíveis ao grande público. Além disso, há a oferta de cursos profissionalizantes e de atividades didático-pedagógicas para crianças da rede pública de ensino, bem como cursos direcionados aos professores, em virtude da lei 11.796/2008, que trata da obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. O evento é sediado em vários pontos de Campina, a exemplo do Teatro Municipal e Mosteiro das Clarissas, e tem o intuito de percorrer outras localidades da Paraíba, já tendo sido estendido a cidade de Patos.