Ápice das práticas: Centro Artístico Cultural realiza atividades de culminância de cursos

18 de dezembro de 2024

Para o Centro Artístico Cultural (CAC) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) o mês de dezembro é tradicionalmente um período diferenciado, posto que acontecem as ações de culminância dos cursos oferecidos no local. Nessas ocasiões, além dos estudantes e professores, o espaço costuma receber familiares e amigos dos alunos.

Na tarde da terça-feira (17), ocorreram as atividades relacionadas ao curso de Dança de Salão. A parte musical do evento coube ao cantor e professor do curso de Violão do CAC, Caio Czar. Participaram da oportunidade, entre outros, o pró-reitor de Cultura da UEPB, professor José Cristóvão de Andrade; a diretora do CAC, Patrícia Lucena; o professor do curso, Jefferson Xavier de Araújo; o professor do curso de Pandeiro, Hemerson Costa Melo; o professor Sérgio de Faria Lopes e a fisioterapeuta Ana Caroline Mamede, que desenvolvem no Centro Artístico projetos de pesquisa voltados à saúde; o diretor do Grupo de Tradições Populares Acauã da Serra, professor Agnaldo Barbosa; e diversos convidados, a exemplo dos docentes que já integraram o CAC, Julierme Lúcio e Paulo Sérgio.

A culminância das práticas de Violão se deu no dia 5 deste mês. As próximas previstas são Iniciação ao Desenho e à Pintura, às 9h, e Danças Folclóricas, às 13h, ambas na quarta-feira (18) e, na quinta-feira (19), ocorrem as apresentações relativas aos cursos de Pandeiro, às 15h, e de Sanfona, às 18h. Já o Núcleo de Formação, Pesquisa e Experimentação Teatral, coordenado pelo professor Chico Olivera, está em processo cênico para a exibição de seus trabalhos.

Segundo o professor Andrade, as iniciativas deste ano são ainda mais especiais, tendo em vista que os cursos do CAC retornaram recentemente. “É gratificante para a nossa equipe ver a satisfação das pessoas, aprendendo, dispondo dessa oportunidade de conhecimento, lazer e arte. É a UEPB cada vez mais próxima da comunidade, como sempre desempenhando um papel bonito”, disse.

A diretora do CAC pontuou que para os estudantes o momento é não só de lembrar o que foi assimilado, mas de se confraternizar com a turma. “É uma ocasião esperada, de descontração, e a maneira como todos se engajam é admirável. Observando o entusiasmo deles, o nosso sentimento é de dever cumprido”, explicou.

Jefferson Xavier, que era um dos componentes da Casa Brasil — um dos embriões do CAC — e que na atualidade ministra as aulas de Dança de Salão, contou um pouco sobre como foi sua experiência com os estudantes. “Trabalho com Dança há mais de 20 anos e estive praticamente na fundação do Centro Artístico, é uma honra para mim. Em nossas aulas buscamos melhorar a psicomotricidade, lateralidade, postura, atividade física, coordenação motora, tudo isso levando em consideração que, em especial na terceira idade, há um grande índice de quedas e elas são ainda mais perigosas nessa fase da vida. Trouxemos, igualmente, a percepção rítmica, através de estilos como forró, bolero e anos 60. A culminância traz bastante alegria, pois os estudantes vêm com o desejo de aproveitar, de se encontrar e se divertir. Fico muito contente por fazer parte disso também”, disse.

Texto: Oziella Inocêncio
Fotos: Divulgação