CAC sedia 3ª Reunião de Elaboração do Plano de Salvaguarda do Repente proposta pelo Iphan

26 de novembro de 2025

Nesta sexta-feira (28), a partir das 10h, o Centro Artístico Cultural (CAC) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, sedia a 3ª Reunião de Elaboração do Plano de Salvaguarda do Repente na Paraíba. Realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/PB), com o apoio da Pró-reitoria de Cultura (PROCULT), ela é destinada a toda a cadeia produtiva na área, assim como a pesquisadores e agentes culturais interessados na temática.

Conforme o Iphan/PB, o Repente foi registrado como Patrimônio Cultural do Brasil em 2021 e, desde então, o poder público, em suas mais diferentes instâncias, de forma conjunta com a comunidade relacionada a este bem cultural, e a sociedade em geral, têm sido convocados para pensar e promover ações de proteção, valorização e incentivo dessa importante riqueza nacional. Assim, o objetivo é a construção do Plano de Salvaguarda do Repente, sendo que a 3ª reunião justamente dá continuidade ao trabalho que foi desenvolvido até agora.

De acordo com a professora Joseilda Diniz, consultora de Cultura na PROCULT, a ocasião tem em vista definir mais apuradamente quais políticas são necessárias ao fortalecimento do Repente. Ela informou, além disso, que a Reunião dispõe do apoio do Núcleo de Estudos do Cordel, Artes e Culturas Populares (Nueco). “Instalado no CAC, ele é formado por pesquisadores, gestores e entusiastas da cultura. O propósito do Nueco é preservar e disseminar estudos sobre as poéticas orais, pesquisar a produção dos Mestres e Mestras de Culturas Populares, estimular a criação de espaços de voz e performance, assim como promover e divulgar as práticas desses artistas. A partir do Núcleo, serão propostos encontros, mesas redondas e seminários, entre outras atividades relacionadas”, revelou.

A professora endossou que participar dessas reuniões de salvaguarda é essencial para planejar as políticas públicas mais adequadas, segundo as necessidades de cada patrimônio cultural imaterial do Brasil, acompanhando as especificidades do segmento, suas expectativas e demandas. “É uma etapa decisiva para a compreensão e o funcionamento daquilo que será salvaguardado”, enfatizou.

Texto: Oziella Inocêncio