Chapas concorrentes à Reitoria da UEPB participam de debate promovido pela Comissão Eleitoral
As chapas concorrentes à Reitoria da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), “UEPB FORTE E INCLUSIVA”, das professoras Célia Regina Diniz e Ivonildes da Silva Fonseca; e “ACOLHER UM NOVO TEMPO”, do professor José Joelson Pimentel de Almeida e da professora Jacqueline Echeverría Barrancos, participaram de um debate promovido pela Comissão Eleitoral, encarregada dos procedimentos para a escolha dos(as) ocupantes para os cargos de reitor(a) e vice-reitor(a) da Instituição.
O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (7), no Auditório do curso de Psicologia, no Câmpus de Campina Grande, com presença de público, mas também transmitido pelo Canal Rede UEPB no YouTube. O debate foi composto de quatro blocos para atender ao máximo às questões levantadas pela comunidade universitária, como também possibilitar a realização de perguntas entre as chapas concorrentes.
O debate foi mediado pelo jornalista de Campina Grande, Carlos Souza, e possibilitou que as candidaturas sem apresentassem, o que ocorreu no 1º bloco, com cada uma usando um tempo de 15 minutos; respondessem as perguntas feitas e enviadas à Comissão por docentes, servidores(as) técnicos(as) administrativos(as) e estudantes, 2º bloco; fizessem perguntas entre si, 3º bloco; e, finalizando o debate no 4º bloco com suas considerações finais.
Ao longo do encontro entre os(as) candidatos(as), foram debatidos temas como, pagamento de progressões funcionais, investimentos em infraestrutura, pós-graduação, pesquisa e inovação, assistência estudantil, enfrentamento ao assédio, cotas raciais, dentre outros. A advogada Carla Felinto, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seccional Campina Grande, também compôs a mesa para mediar, caso houvesse necessidade, questões relativas à ataques pessoais, calúnia, injúria ou difamação, o que não ocorreu em momento algum.
O presidente da Comissão Eleitoral, professor Adeilson Tavares, tratou o debate como um momento rico e histórico na UEPB. Ele disse que a avaliação é extremamente positiva, tendo sido conduzida pelo princípio da democracia, do contraditório e da escuta de ambas as partes. Ele considerou o debate de alto nível com o respeito entre as candidaturas.
“Nesse momento a Comissão quis proporcionar para a comunidade universitária a exposição das ideias. Foram expostas as ideias de cada chapa e eu vejo que a metodologia foi muito favorável a essa questão. Assim, os eleitores puderam enxergar qual as propostas de cada chapa”, destacou.
A consulta para escolha do(a) novo(a) reitor(a) e vice-reitor(a) da UEPB está marcada para a quinta-feira (13). A votação será realizada on-line, por meio do sistema Helios Voting. Estudantes, professores(as) e servidores(as) técnicos(as) administrativos(as) podem participar da votação.
Debate é marcado por apresentação de propostas
A uma semana para a realização da consulta eleitoral para a escolha do(a) novo(a) reitor(a) e vice-reitor(as) da UEPB, as chapas concorrentes à Reitoria da Instituição se encontraram para apresentação de suas propostas e também debates entre si sobre questões relevantes sobre a Uniservisidade. A ordem das apresentações iniciais, perguntas, respostas e considerações finais, foi definida em sorteio. Um balanço das ações da gestão atual nos últimos anos e apresentação de propostas para o futuro da UEPB para o quadriênio 2024/2028 marcaram o debate.
Inicialmente, o professor Joelson Pimentel fez uma breve apresentação contando um pouco da sua história na UEPB e porque resolveu concorrer à Reitoria. O candidato começou a sua fala enaltecendo o debate e, segundo ele, a livre manifestação de ideias se fez presente. Com formação em Matemática, o docente revelou que desde 2007 atua na UEPB, chegando na Instituição com o propósito de ser professor, pesquisador e assumir as tarefas em defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade.
“Este é um projeto que congrega muita gente que está na luta cotidiana por essa Universidade defendendo em todos os cantos do pais e do mundo. Aceitamos esse desafio porque não estamos sós. É um movimento que envolve diversas lideranças da universidade e aqui estamos”, argumentou.
Na sequência, a professora Celia Regina Diniz também fez a apresentação do trabalho nos últimos quatro anos de sua gestão, e porque se credenciou juntamente a professora Ivonildes para continuar o trabalho que tornou a UEPB referência no Nordeste e no Brasil. A candidata lembrou que a chapa 1 adquiriu as credenciais de “forte e inclusiva” porque iniciou o trabalho dentro de uma pandemia que tirou a vida e a saúde de muitas pessoas.
“Essas duas mulheres foram corajosas para enfrentar a pandemia e deixar essa Universidade sem se transformar num caos e sem se transformar numa Instituição que não prestasse serviços de qualidade”, defendeu.
Após responderem perguntas formuladas por docentes, técnicos(as) e estudantes, as chapas travarem um confronto de ideias. As(os) representantes partiram para as considerações finais, onde mais uma vez, enfatizaram as suas propostas para o futuro da Instituição.
Com o debate encerrado, as(os) participantes fizeram uma avaliação do encontro. Todos(as) concordaram que foi uma atividade extremamente exitosa e uma oportunidade rica para a comunidade universitária conhecer as propostas das candidaturas.
Encabeçando a Chapa 2, o professor Joelson enfatizou que a avaliação foi positiva, visto que a principal ideia passada pela chapa foi que “momentos como esse devem acontecer ao longo de todo o tempo”. Foi um debate propositivo com muitas ideias. Apresentamos um conceito de universidade para além dos dados estatísticos e dados orçamentários e relativos à gestão. Nossa ideia é que a comunidade tenha a oportunidade de perceber qual é a diferença conceitual e a profundidade daquilo que nós apresentamos”, avaliou.
Já pela chapa 1, a professora Celia Regina, candidata à reitora, também fez uma avaliação positiva do debate. Ela o classificou como um momento rico, com a possibilidade de apresentar as ações que a credenciaram a disputar a Reitoria, a partir do que foi feito.
“Foi um momento para também deixarmos as nossas propostas, o que a gente vai fazer a partir do que a gente fez. O que a gente precisa, realmente, é conhecer o passado e o presente para poder propor e ver o que pode acontecer no futuro. Acredito que a chapa 1 pode trazer dados e propostas que vão deixar a UEPB muito mais forte e inclusiva”, avaliou.
Texto: Severino Lopes
Fotos: Paizinha Lemos
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