Comissão se reúne para aperfeiçoar trabalhos realizados pelas Bancas de Heteroidentificação
A Comissão de Heteroidentificação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), responsável pela realização dos procedimentos de heteroidentificação dos candidatos e candidatas autodeclarados negros, pretos e pardos da Instituição, se reuniu na manhã desta terça-feira (1º), no Gabinete da Reitoria, para definir novas estratégias de trabalho para os próximos semestres.
A reunião, presidida pela vice-reitora, professora Ivonildes da Silva Fonseca, também debateu o aperfeiçoamento da política de contas paras as pessoas negras, ciganas, indígenas, trans, com deficiências e quilombolas no âmbito da UEPB. “Além do aperfeiçoamento de cotas, debatemos a importância de trabalharmos na permanência desses(as) estudantes que é uma busca constante e que a gente vem fazendo na UEPB”, observou a vice reitora.
Durante a reunião, ficou definido a realização do primeiro encontro de cotistas de forma presencial e que vai acontecer no mês de novembro, dentro da programação do Congresso Universitário da Instituição. Além da vice-reitora, participaram da reunião as professoras membras da Comissão, Terlúcia Silva e Melânia Farias, além de representantes da Pró-reitoria Estudantil (PROEST), Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD), Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP), Pró-Reitoria de Ensino Médio, Técnico e Educação a Distância (PROEAD), Pró-reitoria de Gestão Administrativa (PROAD), Diretório Central dos Estudantes (DCE), além de professores do Câmpus II de Lagoa Seca.
Presidente da Comissão de Heteroidentificação, a professora Terlúcia Silva destacou que a reunião foi realizada com intuito de aperfeiçoar o trabalho, sobretudo, buscar o fortalecimento da política afirmativa na UEPB. Ela acrescentou que um dos assuntos aprofundados na reunião foi a política de cotas para as pessoas negras. Para ter acesso a essa política, conforme explicou Terlúcia, o candidato e a candidata precisa passar pela heteroidentificação, que consiste em um procedimento em que ele e ela se autodeclara negro ou negra diante de uma banca. Essa banca é que vai aferir e confirmar ou não se ele ou ela é negro(a), evitando assim qualquer “tentativa de fraude”.
“Nós aproveitamos essa reunião para discutir com os representantes das pró-reitorias e ver como a gente pode melhorar esse trabalho. Essas bancas são compostas por pessoas não só da Universidade, mas também de outros setores. Aqui nós seguimos um instrumento que regulamenta o processo que é a Portaria 04/2018”, explicou a professora.
Texto e fotos: Severino Lopes
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