Coordenadoria de Inovação Tecnológica deposita dois pedidos de patente na área da tecnologia de alimentos

Coordenadoria de Inovação Tecnológica deposita dois pedidos de patente na área da tecnologia de alimentos
12 de setembro de 2024

A Coordenadoria de Inovação Tecnológica (Inovatec) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) anunciou o depósito de mais duas patentes junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Ambas as invenções se situam no campo da tecnologia de alimentos.

Uma delas diz respeito a um processo de produção de queijo de massa cozida, compreendendo a utilização de coagulante vegetal e da cultura lática multifuncional. Os resultados da pesquisa resolvem os problemas do estado da técnica a partir de um processo simples que viabiliza a obtenção de um alimento lácteo caprino diferenciado e seguro, especificamente, um queijo de massa cozida.

Este processo permite a otimização da produção de queijo, por utilizar componentes com funções múltiplas, e contribui para a maior aceitação do produto pelo consumidor, uma vez que utiliza menos ingredientes sintéticos. Além disso, ainda colabora para a redução da umidade do queijo e, consequentemente, para a redução da sua perecibilidade e para prolongar o seu tempo de armazenamento, o que representa uma vantagem para os produtores.

A pesquisa foi desenvolvida em parceria entre a UEPB e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação dos pesquisadores: Flávia Carolina Alonso Buriti, professora do Departamento de Farmácia; Joyceana Oliveira Correia, Ana Paula Albuquerque da Silva, Vanderlania do Nascimento Santos, Viviane Maria da Silva Quirino, Alícia Santos de Moura, Michelly Nobrega Santos e Isanna Menezes Florêncio, estudantes da UEPB; e Antônio Silvio do Egito, Karina Maria Olbrich dos Santos e Márcia Maria Cândido da Silva, pesquisadores da Embrapa.

A outra patente também está na área de tecnologia de alimentos e foi desenvolvida em cotitularidade entre UEPB, Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Embrapa. A invenção busca resolver os problemas do estado da técnica a partir de uma composição láctea fermentada com propriedades bioconservantes compreendendo Lactiplantibacillus plantarum, uma cultura iniciadora de fermentação, prebiótico, edulcorante e leite. Essa composição, entre outras vantagens, permite inibir a multiplicação de bactérias e fungos patogênicos, promovendo a segurança e preservação do produto.

Entre as vantagens desse processo de produção, destaca-se a viabilidade na obtenção de uma composição láctea fermentada com boa textura, de forma mais viável ao pequeno produtor. E representa uma alternativa para agregar valor aos produtos lácteos caprinos, diversificando o setor, desenvolvendo o setor produtivo, e contribuindo com produtos de maior qualidade ao consumidor.

A patente é resultado das pesquisas desenvolvidas também pela professora Flávia Carolina; Miqueas Oliveira Morais da Silva, Ana Paula Albuquerque da Silva, Vanderlania do Nascimento Santos, Isadora Kaline Camelo Pires de Oliveira Galdino, Giordanni Cabral Dantas, Elainy Virginia dos Santos Pereira, estudantes; e ainda por Samuel Carneiro Barcelos, doutorando na UECE; Antônio Silvio do Egito e Karina Maria Olbrich dos Santos, pesquisadores da Embrapa.