Dia Mundial do Refugiado é celebrado com ciclo de debates promovido no Câmpus de João Pessoa
Em um período em que o aumento recente no número de imigrantes forçados e deslocados ambientais que ingressam no território nacional buscando fugir de conflitos e guerras, a Paraíba tem sido o local de acolhida de muitos venezuelanos, sírios, dentre outras nacionalidades de refugiados. No âmbito da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) diversas ações são empreendidas, sobretudo por iniciativa da Cátedra Sergio Vieira de Mello (CSVM) e do Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Deslocados Ambientais (NEPDA).
Nesta segunda-feira (20), em alusão ao Dia Mundial do Refugiado, o Núcleo realizou um ciclo de debates, que também marca os dez anos de criação no NEPDA. Na ocasião, a coordenadora do NEPDA e da CSVM, professora Andrea Pacheco Pacífico, apresentou os dados do relatório global da Agência da ONU para refugiados (ACNUR). A professora do curso de Relações Internacionais, Giuliana Dias Vieira, apresentou um debate sobre “A construção dos muros no mundo”.
Também foi realizada uma mesa redonda com uma mostra das pesquisas de graduação, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), mestrado e doutorado, desenvolvidas por pesquisadoras vinculadas ao NEPDA. A doutoranda Anna Karollina Lopes apresentou as CSVM no Brasil e as atividades da CSVM na UEPB. Ao final, a coordenadora adjunta do NEPDA, a professora da UnB, Carolina Claro, encerrou o evento.
A professora Andrea Pacífico evidencia a importância das ações empreendidas pela UEPB no atendimento aos refugiados, apátridas e migrantes que chegam à Paraíba. “A UEPB, através da Resolução Consuni/UEPB/0303/2019, garante o ingresso facilitado de imigrantes com visto humanitário, refugiados e apátridas para preencher vagas remanescentes dos cursos de graduação. Temos o programa de ensino do português como língua de acolhimento, auxilio na tradução de documentos, revalidação de diplomas, são várias ações. E hoje, finalmente, depois de dois anos com eventos online realizamos nosso ciclo de debates alusivo ao Dia Mundial do Refugiado de forma presencial para expor as ações que temos implementado nas nossas diversas áreas de atuação”, explica.
O Dia Mundial do Refugiado busca reforçar a mensagem de que todas as pessoas – não importa quem, onde ou quando – têm o direito de serem protegidas contra guerras, perseguições e violações dos seus direitos humanos.
Texto e foto: Juliana Marques
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