Equipe de servidores da PROINFRA visita exposição “A Feira” no Museu de Arte Popular da Paraíba
No último dia 10 de junho, o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, reabriu as portas ao público, após um longo período de restrição de suas atividades, em decorrência da covid-19. E, quem visita o local, nem imagina que para o agora pleno funcionamento do Museu, além da equipe dele, trabalharam centenas de pessoas, dia e noite. É o caso dos profissionais da Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFRA), que na manhã desta quinta-feira (30), tiveram a oportunidade de ver a exposição “A Feira de Campina Grande: poéticas e imaginários”, sendo, desta feita, na qualidade de visitantes, e não exercendo suas práticas de trabalho.
A iniciativa foi batizada de “A PROINFRA no Museu”, conforme explicou a pró-reitora de Infraestrutura, professora Alessandra Teixeira. De acordo com ela, cerca de 100 servidores estiveram no MAPP, entre encarregados de obras, serventes, marceneiros, serralheiros, secretários e pintores, bem como outros oriundos de funções várias. “A equipe inteira estava representada. Foi uma manhã diferente para nós, que se configurou como um agradecimento a eles pelo esforço e dedicação. Eles são uma peça-chave dentro desse gigantesco mecanismo que movimenta a UEPB. A maioria, senão todos, nunca havia estado no MAPP como visitante, então significou uma ocasião especial, eles gostaram bastante da exposição, e para mim, particularmente, foi uma experiência muito gratificante”, disse.
O diretor do MAPP e pró-reitor adjunto de Cultura, professor José Pereira da Silva, enfatizou que os profissionais da PROINFRA já são parte do Museu, pois permanentemente se solicita deles algum tipo de serviço. “Essa atividade fala sobre reciprocidade, na medida em que retribuímos a atenção e o zelo que recebemos dos servidores da PROINFRA. Eles cumprem com maestria a função deles e esse é o nosso modo de agradecer”, afirmou.
Por outro lado, Pereira apontou que o MAPP não é muito frequentado pela comunidade acadêmica da Instituição. “Já mencionamos aqui que, ao avaliarmos os números da visitação, notamos que grande parte dela se refere a pessoas que são de outras cidades e países, ou seja, o Museu é pouco usufruído pelos moradores de Campina. E, quando se trata da UEPB, esse número é ainda menos expressivo. A UEPB precisa conhecer o MAPP. Então é uma forma nossa também de chamar a atenção, para que todos os segmentos da Universidade possam vir ao Museu, essa obra tão importante, assinada por Oscar Niemeyer, e que hoje integra o roteiro turístico do município e da Paraíba”, explanou.
Curadora das salas de Música e de Arte Popular do MAPP, a professora Rebeca Souza enfatizou que dentro de um Museu há uma enorme engrenagem, passando por ajustes diários para fazê-lo capaz de catalisar a arte. “Esses servidores tiveram e têm um papel essencial. São mãos que juntas constroem as condições para que o Museu esteja aberto e o público possa apreciá-lo. A visita enriquece a exposição e ao mesmo tempo eles podem ver o resultado do trabalho que fizeram, que é excelente e muito nos orgulha. Que voltem sempre”, destacou.
A exposição “A Feira de Campina Grande: poéticas e imaginários” segue em cartaz no MAPP, com entrada franca. Compõem a curadoria, igualmente, a professora Joseilda Diniz e o poeta Alfrânio de Brito, na sala de Cordel, e o coordenador de comunicação da UEPB, Hipólito Lucena, que assina a curadoria da Sala de Música junto a Rebeca. Outras informações podem ser adquiridas pelo telefone (83) 3310-9738.
Texto: Oziella Inocêncio
Fotos: PROINFRA
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