Ex-diretor da UNE lança segunda tiragem de livro de crônicas no Museu de Arte Popular da Paraíba
Presidente do Diretório Central do Estudantes (DCE) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), na década de 1990, Eziel Inocêncio lança em Campina Grande a segunda tiragem do livro “Não é a droga, sou eu”, livro de crônicas autobiográficas sobre a experiência de uma década lutando contra o vício.
O lançamento da obra do agora bancário e escritor será nesta terça-feira (23), a partir das 19h, no Museu dos Três Pandeiros (MAPP) localizando no Açude Velho, em Campina Grande. A noite de autógrafos contará com uma apresentação a respeito do livro pelo autor. A mesa será composta ainda pelo professor Rangel Júnior, ex-reitor da UEPB e atual presidente da Fapesq, e pela assistente social Jô Oliveira, vereadora campinense.
Eziel abordará o processo de construção da obra, destacando o trágico uso de drogas lícitas e ilícitas e o aprisionamento a um vício que quase destruiria a sua vida. No livro, ele destaca ainda momentos importantes de sua infância e adolescência.
“A expectativa com relação ao lançamento do livro em Campina Grande é das melhores. O evento está sendo organizado por uma equipe fabulosa. Uma equipe que tem, por exemplo, o professor Rangel Júnior. Também a vereadora Jô Oliveira, que está dando um grande apoio. Esse lançamento em Campina Grande será um sucesso como foi no Casarão 34, em João Pessoa”, disse Eziel.
Aos 49 anos de idade, nascido no Rio de Janeiro, mas residindo em João Pessoa desde 1979, Eziel perdeu as contas das vezes que foi internado no Instituto Recife de Atenção Integral às Dependências (RAID), em Pernambuco. A ideia de escrever o livro nasceu durante uma das internações. “Passei a escrever para me conhecer melhor e descobri que sofria de baixa autoestima, sentimento de inferioridade, medo de rejeição e abandono. Comecei postando os textos nas redes sociais. Até que me foi sugerido publicar um livro”, disse Eziel.
O livro está saindo pelo Selo Anima, com produção e edição de Léo Asfora (responsável – inclusive – pela epígrafe e pela orelha da obra). ‘Não é a droga, sou eu’ tem quase 200 páginas de extrema honestidade do autor, que se despe frente ao leitor ao revelar percepções e fatos íntimos de sua luta, abordando histórias de sua infância, adolescência e fase adulta e revelando experiências pessoais.
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