Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo homenageia Grupo de Tradições Populares Acauã da Serra
Há 30 anos, o Grupo de Tradições Populares Acauã da Serra, que pertence à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), integrava a abertura do 1º Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul (RS). Agora, o Acauã volta à cidade, desta feita sendo homenageado pelo evento. Para isso, o Grupo viaja nesta quinta-feira (4), e além de ser celebrado comporá a programação.
Segundo o diretor do Grupo, professor Agnaldo Barbosa, o Acauã participará do Festival com o espetáculo “Cores, Ritmos e Tradições”. Ele acrescentou que o roteiro da apresentação contemplará diversos momentos, passeando por Maracatu, Sequência de Coco, Bumba Meu Boi, Frevo, e vários outros.
Estarão em Passo Fundo 20 componentes, entre músicos, dançarinos e vocalistas. A fotógrafa da Coordenadoria de Comunicação (CODECOM), Paizinha Lemos, é igualmente parte da comitiva. Interessante mencionar que, além do diretor, daqueles que estiveram na primeira edição do Festival de Folclore de Passo Fundo, apenas dois permanecem até hoje no Grupo e se farão presentes: Erivan Ferreira e Caio César.
“Ficamos extremamente felizes e lisonjeados, é grande o nosso carinho pelo Festival. Nós somos o único grupo que participou da abertura e integrará a iniciativa. Essa homenagem é um orgulho também para a UEPB e vem coroar o trabalho que temos feito, que é representar a nossa Instituição, a cidade e o Estado, fortalecendo as tradições do Nordeste, bem como divulgando e cultivando a Cultura”, disse Agnaldo.
O Acauã conta com 36 anos de história, mais de 600 apresentações e várias turnês internacionais (somente para a Europa foram 12 vezes), além de fazer parte do cotidiano de eventos da UEPB. Também é bastante conhecido nacionalmente, tendo fortalecido ao longo dos anos seu convívio e amizade com outros grupos do Brasil e do mundo.
O Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo acontece até o dia 12 deste mês, durante a programação alusiva aos 165 anos do município, que, por sua tradição nisso, aliás, é chamado de a “Cidade dos Festivais”. Este ano, o propósito da iniciativa é reavivar a ligação da comunidade com a arte, especialmente diante da retomada da normalidade em um cenário de superação da pandemia.
Surgido em 1992, o evento se configura como uma grande confraternização entre grupos artísticos locais, de outras regiões do País e também da Europa, Ásia, América Central, América do Norte e América do Sul. Ao longo das décadas, o Festival ganhou cada vez mais relevância, tornando-se muito aguardado pela população da cidade, que vê nele uma espécie de Torre de Babel, por mostrar e compartilhar diversas formas de falar, vestir, dançar e cantar, de lugares tão diferentes.
Texto: Oziella Inocêncio
Fotos: Paizinha Lemos
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