Laboratório da UEPB disponibiliza artigos para site de pesquisas sobre convívio com o Semiárido

13 de janeiro de 2021

A Paraíba vai ganhar em breve uma plataforma digital de projetos de energias renováveis que possibilitam alternativas de convivência com a região do Semiárido. Trata-se do Renova Semiárido (https://renovasemiarido.insa.gov.br), realizado graças a uma parceria da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do Laboratório de Tecnologias da Produção Vegetal (LAPROV), Câmpus IV, com o Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e Parque Tecnológico. O LAPROV colaborou com a iniciativa construindo os artigos sobre energia eólica e solar que foram publicados nesse portal.

O projeto é financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), da Organização das Nações Unidas (ONU), e implantado em parceria com órgãos governamentais, ONGs, agências de assistência técnica, agricultores familiares, instituições públicas de ensino e professores inovadores. A perspectiva é que ainda neste mês de janeiro o Renova Semiárido seja lançado em um evento on-line promovido pelo INSA. Também será publicada uma cartilha em formato e-book para cada tecnologia elencada.

O desenvolvimento do Renova Semiárido foi conduzido pelo INSA, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, responsável por reunir especialistas em tecnologias renováveis para apresentar projetos de grande destaque na região Semiárida com energia solar, energia eólica, biodigestores, bioágua e ecofogões. A plataforma digital, conforme explicou o professor da UEPB, Josemir Moura Maia, oferece ao usuário um mapa interativo com a localização dos casos de sucesso das tecnologias estudadas, com informações, fotografias e vídeos com depoimentos reais.

O Renova Semiárido também é apresentado em língua inglesa, aumentando as possibilidades de visibilidade como uma plataforma bilíngue. “Esperamos que os usuários do Renova Semiárido, sejam eles produtores, agentes públicos, representantes de órgãos de fomento, educadores e sociedade civil, possam aproveitar as informações para subsidiar políticas públicas para o semiárido brasileiro e conhecer os projetos sustentáveis apoiados pelo FIDA”, destacou o professor Josemir.

Texto: Severino Lopes