Neste domingo: Museu de Arte Popular da Paraíba recebe lançamento do documentário “Violentamente Pacífico”
Neste domingo (27), às 18h, o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), recebe o lançamento, em Campina Grande, de “Violentamente Pacífico”, documentário que traz registros do cenário contemporâneo do skate no Nordeste. A direção e produção é de Yago C. Buarque, por meio do coletivo denominado Recife Skate Máfia (RSM), sendo que o evento é aberto a todos os interessados.
O vídeo já foi exibido no Estúdio Lâmina, em São Paulo (SP), e no Cinema São Luiz, no Recife (PE), segundo Pedro Victor, um dos skatistas que compõem a iniciativa. Às 16h30, na chamada “Praça Redonda”, do Açude Velho, também está prevista uma sessão de “best trick” — tipo de competição em que os skatistas disputam pela melhor manobra em obstáculos, ou no solo.
“Violentamente Pacífico foi filmado em João Pessoa, Recife, Campina, São Paulo, Fortaleza e Olinda. O título dele é um oxímoro, ou seja, uma figura de linguagem que une palavras com sentidos opostos. A intenção é melhor representar o contraste presente na própria essência do skate de rua e seus desafios”, explicou Yago. Tudo é feito de maneira independente, conforme acrescentou. Entre os participantes do vídeo figuram Cauã Borges, João Henrique, Manuel Sales, Marcelo Batista, Dapesada, Anderson Monte, Jeferson Santos, Henrique Muskito, Murilo Romão, Vinícius Torres, Karol Lima, Xandi Roschel e Michael Douglas.
O Recife Skate Máfia foi fundado em 2020 por Yago, que é produtor de vídeo há cinco anos e skatista há 11. O RSM reúne integrantes não apenas da capital pernambucana, mas de todo o Nordeste. “A ideia surgiu pela falta de conteúdo audiovisual nesse sentido. Buscamos, assim, dar visibilidade à cultura do skate de rua, registrá-la como uma forma de arte e expressão social, por meio de um audiovisual autônomo, a partir da linguagem urbana e da estética documental”, apontou. “Violentamente Pacífico” é a quarta criação dele, que já lançou “Modernizando o Passado”, “Resiliência” e “Carisma”.
Texto: Oziella Inocêncio
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