Neste sábado: Museu de Arte Popular da Paraíba recebe roda de conversa e lançamento de três livros
Neste sábado (4), às 19h, o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, receberá o lançamento dos livros “O Canto de um Lugar”, de Carolinne Taveira Melo, “Para Estreitar os Tatos”, de Robson Junior, e “Corpo Estrada”, de Larissa C.G. Oliveira. A entrada é franca.
A oportunidade terá como mediadora a professora Adriana Martins, oriunda do Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB/Patos). Conforme Carolinne Taveira, a programação contará com uma roda de conversa, em que os autores abordarão diversos temas envolvendo o processo de criação de cada obra. Prosa, poesia e regionalismo fantástico serão alguns dos assuntos trazidos à luz. Além disso, haverá um momento direcionado às perguntas da plateia e para autografar os livros.
De acordo com Carolinne, em “O Canto de um Lugar”, a voz aparece como elemento primeiro, de modo a guiar a forma como as personagens delineiam suas próprias experiências. Ela acrescentou que o livro é composto por contos que apresentam o imaginário paraibano contemporâneo.
Já “Para Estreitar os Tatos”, como aponta a sinopse, tem como essência o anúncio de um novo tempo, mas este é perpassado pelo que é antigo, percorrendo desde as memórias mais singelas às grandiosas. O cenário proposto pelo escritor, Robson Junior, também contempla aquele período da vida em que estamos em uma espécie de limbo, de transição, e a obra faz um convite para que essa fase seja vivida, bem experienciada, apesar da imprevisibilidade dos acontecimentos.
O terceiro lançamento, “Corpo Estrada”, de Larissa C.G. Oliveira, é uma coletânea de contos ancorada nas trilhas da ficção, da fantasia e do realismo mágico. Dentro da obra, o corpo não seria algo fechado em si, mas um caminho de encontro consigo e com os outros. A ideia do livro é traçar uma trajetória que explore a criatividade e as mais variadas formas de relação, sem as quais novos mundos não podem despontar.
Texto: Oziella Inocêncio
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