Núcleo de Acessibilidade e Inclusão propõe ampliar ações de assistência na Universidade Estadual da Paraíba
Com a visão de que a acessibilidade requer ações holísticas, representantes do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) tiveram uma audiência com a Reitoria da Instituição, a fim de discutir os desafios enfrentados por pessoas com necessidades especiais na universidade e buscar melhorias. Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (18) com a reitora, professora Célia Regina Diniz, e a vice-reitora, professora Ivonildes Fonseca, os representantes do Núcleo apresentaram e ouviram propostas, além de dialogarem sobre ações afirmativas.
Representando o NAI, estavam os servidores, Alindembergue Araújo e Amanda Vanuza, e a aluna de pós-graduação e técnica em Libras da UEPB, Karla Abrantes. Na reunião, os presentes trataram de assuntos relacionados à capacidade estrutural de acessibilidade nos prédios da Universidade para as pessoas com deficiência, sejam elas auditivas, visuais, intelectuais ou de locomoção.
Os representantes frisaram que a acessibilidade não é só arquitetônica, mas também de atitude, de comunicação, adaptação de material, entre outros. Dessa forma, o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UEPB deseja criar parcerias e expandir seu conhecimento para promover cursos e palestras com o objetivo de ampliar o alcance dessas ações na Universidade. Para isso, eles planejam criar um banco de dados para acompanhar as pessoas da comunidade acadêmica com necessidades especiais e fazer com que o espaço seja conhecido por docentes, estudantes e técnicos administrativos.
Entre as ações práticas apresentadas por Alindembergue Araújo e os demais membros do NAI, estão a disponibilização de material didático em braile nas bibliotecas universitárias, rampas de acesso e rebaixamento de calçadas e a aplicação de piso tátil e sinalizações que facilitem a circulação de pessoas com problemas de visão. De acordo com a reitora da UEPB, várias dessas proveniências estão sendo colocadas em prática a partir do trabalho da Pró-Reitoria de Infraestrutura.
Outra proposta debatida na reunião foi a criação de um grupo ou comissão de trabalho para analisar a estrutura institucional e verificar onde estão localizados os gargalos na Universidade, e o que pode ser feito para adequá-los à lei de acessibilidade. Algumas sugestões foram a oferta de cursos de formação para os servidores, a exemplo de curso de Libras, a fim melhor atendimento às pessoas com deficiência.
A professora Célia Regina reiterou o apoio ao Núcleo e garantiu que a UEPB seguirá investindo em melhorias de acessibilidade e dando apoio a estudantes e servidores que tenham algum tipo de deficiência. “Vamos trabalhar juntos, estamos aqui para receber todas estas contribuições e buscar deixar a universidade mais inclusiva e mais acessível”, disse.
Texto: Juliana Rosas
Fotos: J. César Gomes
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