Núcleo de Educação e Atenção em Saúde oferece 40 vagas para prática de atividades preventivas à obesidade
O Núcleo de Educação e Atenção em Saúde (NEAS) e o Programa Educação e Prevenção ao Uso de Álcool, Tabaco e outras Drogas (PEPAD), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), abriu inscrições para a seleção de pessoas interessadas em participar do “Projeto de educação, cultura e saúde de mãos dadas: o jeito NEAS/PEPAD de tratar sobrepeso e obesidade” (Seja + Leve). Ao todo, estão sendo oferecidas 40 vagas destinadas para a prática de atividades físicas oferecidas pelo Núcleo.
As inscrições podem ser feitas on-line, via direct no Instagram (@NEASUEPB), até o dia 10 de maio. O Projeto será desenvolvido sempre às segundas e quintas-feiras, de 16h30 às 18h, no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), localizado às margens do Açude Velho, em Campina Grande. Dentre as atividades a serem realizadas estão, avaliação por Bioimpedância, P.A, IMC, RCQ; circunferências e perimetria, atividade física ritmada, ginástica e exercício resistido, orientações para a prática de caminhada e corrida, sessões de alongamento e relaxamento, palestras e rodas de conversa.
Conforme explicou a professora Clésia Pachú, coordenadora do NEAS, o projeto conta com uma equipe multiprofissional composta por estudantes de diversos cursos da área de Saúde, todos extensionistas da UEPB, que sob supervisão estarão realizando diversas atividades de forma gratuita com todos os interessados em manter uma vida ativa e saudável. Ela explicou ainda que o sedentarismo e a obesidade tratam-se de um comportamento e uma doença crônica que precisa de mudanças de hábito e tratamento alongo prazo.
“É fato que grande parte da população brasileira ficou sedentária durante a pandemia de covid-19, e consequentemente aumentou o número de pessoas com sobrepeso e obesidade no país”, observou. Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, segundo ela, apontam a capital paraibana como a segunda maior em frequência de excesso de peso entre homens 66,5%, e cerca de 54% das mulheres adultas também se apresenta acima do peso.
“Logo, percebemos que existe a necessidade de ampliar tanto o acesso aos serviços, quanto o acesso à informação, para que consigamos reverter esse quadro. Obesidade não é questão de desleixo e falta de amor próprio. E sim, uma doença crônica multifatorial e geradora de inúmeras outras doenças, um verdadeiro problema de saúde pública”, enfatizou a professora.
Texto: Severino Lopes