Observatório Briggida Lourenço promove evento alusivo ao Dia Estadual de Combate ao Feminicídio na Paraíba
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por meio do Observatório Bríggida Lourenço, promove, nesta quarta-feira, (19), às 16h, no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), em Campina Grande, o evento “As mulheres querem viver”, em alusão ao Dia Estadual de Combate ao Feminicídio na Paraíba, instituído pela Lei 11.166 de 2018.
De acordo com a vice-reitora e presidente do Observatório de Feminicídio da Paraíba, professora Ivonildes Fonseca, esse evento evidencia a política implementada na UEPB com foco no enfrentamento às diversas formas de violência contra as mulheres.
“A UEPB vem consolidado uma política de enfrentamento às violências contra mulheres por meio do Observatório Briggida Lourenço, e esse evento é uma contribuição que a Universidade vem dando para que nós possamos mitigar esse fenômeno social tão perverso. Esta ação vai ser possível porque nós temos a colaboração direta de parceiros, como o Sistema de Bibliotecas, a Pró-reitoria de Cultura e também do Museu de Arte Popular da Paraíba, conhecido como Museu dos Três Pandeiros. Então é uma data importante para que possamos cuidar da memória da professora Briggida Lourenço, e das estudantes Rayssa Sá e Saara Rodrigues, que tiveram suas vidas ceifadas em casos de feminicídios”, avalia professora Ivonildes.
O evento contará com uma programação que contempla o lançamento do E-book “As Mulheres querem Viver…e Escrevem”, que traz poemas e textos de mulheres da UEPB, organizado pela professora Ivonildes Fonseca e pela assistente social, Terlúcia Silva; uma roda de conversa sobre prevenção ao Feminicídio (o que podemos fazer?); uma exposição de obras de cultura popular de autoria de mulheres e projeção de dados e informações sobre diferentes formas de violência contra as mulheres e feminicídio.
Todas as atividades são dedicadas à memória da professora do curso de Arquivologia do Câmpus V, Briggida Lourenço, assassinada em 2012; da estudante de Ciências Biológicas, do câmpus V, Saara Rodrigues, vítima de feminicídio em 2016, e da estudante do curso de Direito do Câmpus I, Rayssa de Sá, assassinada em 2023.
Texto: Juliana Marques
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