Observatório promove mesas de debate e apresenta no Câmpus II a campanha “As mulheres querem viver”
Esta semana, as pessoas viram uma estarrecedora notícia sobre mais um caso de violência cometida contra mulheres. Pareceu ainda mais chocante por a vítima ser uma mulher grávida, em sala de parto de hospital, dopada e em situação vulnerável. Porém, este é mais uma ocorrência entre as tantas que são vivenciados diariamente por brasileiras. Para combater a violência contra a mulher e ao mesmo tempo dar visibilidade a situações deste tipo para que possam ser vencidas, o Observatório do Feminicídio Professora Bríggida Lourenço da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), está percorrendo os câmpus da Instituição para lançar sua mais nova campanha.
Lagoa Seca, Câmpus II da UEPB, foi o local de apresentação da campanha “As mulheres querem viver: sem violência doméstica, sem importunação sexual e sem feminicídio”, na manhã desta quarta-feira (13). A atividade teve a formação de duas mesas distintas e participação da professora Ivonildes Fonseca, coordenadora do Observatório do Feminicídio Bríggida Lourenço e vice-reitora da UEPB; e da professora Shirleyde dos Santos, pró-reitora adjunta de Ensino Médio, Técnico e Educação a Distância (PROEAD).
A primeira mesa teve participação da professora Rita Cavalcante, do Núcleo de Extensão Rural Agroecológica (NERA) do Câmpus de Lagoa Seca; Diley Aparecida, representante do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST); Aldejane Lima, da Escola Vila Florestal, de Lagoa Seca; Fabiana Alvarenga, do Conselho de Agricultura Familiar e do Sindicato das Trabalhadoras Rurais; e Marizelda Duarte, da Marcha Pela Vida das Mulheres e Pela Agroecologia, do Polo da Borborema.
A segunda mesa foi formada pelas professoras Luciana Basílio, do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ); e Isabele Ramalho, do Centro de Referência Fátima Lopes, de Campina Grande. A professora Shirleyde ressaltou a necessidade de discutir o tema, que deve acontecer na Universidade e também ecoar em outros lugares. “É algo que deve ser debatido em sala de aula e fora dela, como em projetos de extensão e em discussão com a sociedade. Vemos casos como este recente, do anestesista, e ficamos em choque. Por isso temos que discutir, combater e denunciar”, pontuou.
Sobre a recepção da campanha até o momento, a professora Ivonildes Fonseca comentou como sendo bastante positiva. “Sentimos a reação do público, ouvimos depoimentos emocionados de pessoas que vivenciaram situações de violência pessoalmente ou na família; pessoas que se emocionam ao ouvir tais histórias, mas, principalmente, sentimos a atitude de quem vê a possibilidade de sair de um ciclo de violência”, relatou a vice-reitora.
A campanha “As mulheres querem viver: sem violência doméstica, sem importunação sexual e sem feminicídio” foi apresentada em eventos presenciais nos câmpus de Campina Grande, Catolé do Rocha e Lagoa Seca. Em breve, as datas das ações nos próximos câmpus da Instituição serão divulgadas.
Texto: Juliana Rosas
Fotos: Divulgação
Você precisa fazer login para comentar.