Professoras Celia Regina Diniz e Ivonildes Fonseca tomam posse para reitorado do quadriênio 2024/2028

9 de dezembro de 2024

Está marcada para esta terça-feira (10), a partir das 19h, no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), localizado às margens do Açude Velho, em Campina Grande, a posse das professoras Celia Regina Diniz e Ivonildes Fonseca para o reitorado quadriênio 2024/2028 na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A cerimônia é aguardada com grande expectativa pela comunidade universitária, uma vez que ela marcará a recondução das docentes para os cargos de reitora e vice-reitora, respectivamente.

As professoras Celia e Ivonildes venceram a consulta eleitoral realizada no dia 13 de junho na Universidade. Elas formaram a Chapa 1 “UEPB Forte e Inclusiva”, que recebeu a expressiva votação de 3.199 votos, totalizando 72,16% dos(as) votantes. Essa marca representou a dedicação no trabalho de ambas na administração da UEPB, que ao longo do primeiro mandato, 2020/2024, desenvolveu ações, implementou políticas de afirmação e, acima de tudo, manteve a Instituição no caminho da excelência.

Para este momento de celebração, as duas docentes afirmaram que estão com a energia renovada para “seguir trabalhando na construção de uma UEPB cada vez mais forte e inclusiva. Tivemos nosso momento de agradecer a cada docente, a cada técnico e técnica e a cada estudante por ter confiado no nosso projeto de gestão. Isso aumenta a nossa responsabilidade de construir uma UEPB mais forte nesses próximos quatro anos”, disse a reitora Celia Regina.

A vice-reitora, Ivonildes Fonseca, também apontou algumas questões que serão prioridades nessa nova gestão. De acordo com ela, “nós precisamos consolidar algumas ações aqui na UEPB, como questões sociais, como o problema da violência contra as mulheres, nós precisamos também fortalecer e contribuir para combater a questão da violência contra a população trans. E ainda nós vamos também fortalecer o que já vem acontecendo em muitas universidades brasileiras que é esse centrismo nos currículos, precisamos mudar isso”, afirmou a professora.

Atenção às questões sociais, como também o fortalecimento da política estudantil, foram marcas da gestão de Celia Regina e Ivonildes Fonseca que iniciaram o primeiro mandato durante a pandemia da covid-19. A realização de concursos públicos tanto para docentes como para técnicos(as) administrativos(as) nesta primeira gestão contribuiu ainda para que a Universidade mantivesse sua eficiência na formação de centenas de profissionais em cada semestre.

“Estamos muito felizes com o resultado de nosso trabalho ao longo desse primeiro mandato. Este é um resultado expressivo de pessoas que confiam que nós queremos sim seguir em frente, fortalecer nossa Instituição no ensino, na pesquisa, na extensão, na cultura e na arte, além de manter a UEPB como uma das principais instituições de Ensino Superior da Paraíba, do Nordeste e do Brasil”, acrescentou a reitora Celia Regina.

Conquistas ao longo do primeiro mandato
Conduzir uma Instituição de Ensino Superior como a Universidade Estadual da Paraíba não é tarefa fácil. É preciso conhecimento, seriedade, dedicação, modelo de gestão bem definido, e, além de tudo, preocupação com o bem público. Essas foram algumas das marcas do primeiro mandato de Celia Regina Diniz e Ivonildes Fonseca que desde 2020 mantiveram a UEPB sadia em seu aspecto financeiro, além de avançar em demandas sociais urgentes no cenário da educação atual.

De acordo com a vice-reitora, a UEPB entrou no conjunto das políticas afirmativas oportunizando o acesso à graduação e à pós-graduação de pessoas excluídas e estigmatizadas por questões de gênero, etnia, sócio histórica e de vulnerabilidade econômica. Segundo ela, foi feita uma mobilização institucional para a adoção de boas práticas para docentes, discentes e do corpo técnico administrativo, com visitas e rodas de conversas em todos os câmpus da Universidade.

“Realizamos atividades frequentes referentes ao enfrentamento à violência contra as mulheres, junto a diversos órgãos do Estado da Paraíba, sindicatos, instituições de ensino. Executamos ações na UEPB fortalecendo a educação da não-violência às mulheres, oferecendo cursos, promovendo seminários, campanhas, além de atividades de extensão, pesquisa e livros com autoras da Universidade, por exemplo”, afirmou Ivonildes.

Sobre a continuidade de ações em prol da ampliação desse modelo de gestão, a vice-reitora apontou que “a construção de equipamentos físicos, como rampas e pavimentação de ruas, a exemplo do que ocorreu no Centro de Humanidades, além de criação de novos cursos de graduação, como Biologia e Energias Renováveis, no Câmpus IV; e Direito, no Câmpus V, são prioridades para o segundo mandato que se inicia em breve”, disse.

Já a reitora Celia Regina apontou a aproximação por meio do diálogo entre a gestão da Universidade com o Governo do Estado, que proporcionou a retomada das negociações para o pagamento das progressões funcionais, além da implantação do regime híbrido de trabalho para os(as) técnicos(as) administrativos(as), como também a atualização do Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PPCR) dessa categoria, como conquistas de um trabalho de equipe, que tem como objetivo o crescimento da UEPB.

“Nós conseguimos o desbloqueio de parte das progressões funcionais que estavam bloqueadas há seis anos. Nós conseguimos o desbloqueio de dois anos e meio juntamente aos sindicatos e várias pessoas envolvidas nessa negociação. Nossa Universidade hoje é referência, uma universidade inclusiva com cotas de marcadores sociais. Além disso, na nossa gestão foi implantado o regime híbrido de trabalho, além da atualização do PCCR dos técnicos e técnicas”, destacou a professora Celia.

Para os próximos quatro anos as reitoras da UEPB acreditam que terão condições de contribuir para o crescimento ainda maior da Instituição que seguirá atenta à realidade local. “Nós avançamos muito e vamos seguir avançando. Continuaremos investindo muito nessa busca das políticas que foram instituídas e que revelaram uma grande conquista para a nossa Instituição, seja no aspecto da política estudantil, no social e na diminuição da evasão, para que a UEPB possa cada vez mais crescer em suas metas e alcançar cada vez mais pessoas”, concluiu Celia Regina.