Programas de pós-graduação aumentam número de bolsas de mestrado e doutorado recebidas da Capes

Com uma pós-graduação em expansão e cada vez mais consolidada, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) deu um novo avanço no que diz respeito à quantidade de bolsas concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para os cursos de mestrado e doutorado da Instituição. Esse ano, o Programa de Demanda Social da Capes, que é a principal fonte de bolsas para os cursos de mestrado e doutorado dos programas de pós-graduação stricto sensu das Universidades Públicas, confirmou o aumento do número de bolsas para a UEPB

Como já era esperado, os cursos da Universidade Estadual tiveram um incremento no número total de bolsas para diversos programas de pós-graduação. A UEPB receberá em 2022 158 cotas de bolsas, o que representa um incremento de 18% em comparação ao ano de 2021. Com isso, são 25 bolsas a mais que serão distribuídas na Instituição. Segundo a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP), esse incremento foi mais visível nos programas de nível 4, e sobretudo nos que possuem cursos em nível de doutorado, recebendo até seis cotas de bolsas adicionais.

Os programas que obtiveram maiores ganhos de bolsas foram os Programas de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade e o de Ecologia e Conservação, que foram beneficiados com cinco bolsas adicionais, sendo três para doutorado e duas para mestrado de cada um. O de Ciência e Tecnologia Ambiental recebeu cinco bolsas adicionais para o doutorado; e o de Odontologia, com seis bolsas adicionais, sendo quatro 4 para doutorado e duas para o mestrado.

O aumento do número de bolsas para a UEPB é resultado do esforço dos programas de pós-graduação, associado à insistência junto à Capes e de Associações, a exemplo da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM) e Fórum dos Pró-Reitores de Pesquisa (FOPROP). Segundo o professor Francisco Jaime, pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, essas bolsas adicionais são muito bem-vindas e ajudarão a fortalecer os programas, além de auxiliar um maior número de estudantes que poderão se dedicar exclusivamente aos seus projetos.

“Isso, sem sombra de dúvidas é um avanço importante, e nos dá esperança de que o processo de recomposição das bolsas perdidas ao longo dos últimos anos esteja começando a ser reposta. Porém, ainda existe muita coisa que ainda precisa ser aprimorada, a exemplo do reajuste nos valores das bolsas, que estão sem reajuste desde 2013, e acumulam uma defasagem de mais de 60%”, destacou o pró-reitor.

A Capes, faz anualmente a distribuição das cotas de bolsas para os programas com base em vários parâmetros, incluindo o conceito (nota) do curso, sua localização geográfica, e aderências às áreas estratégicas definidas pela própria Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, dentre outros itens.

Texto: Severino Lopes