Projeto desenvolvido no Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde prevê realização de Feira Científica
Concebido durante o período de isolamento social em 2020, provocado pela pandemia da Covid-19, um projeto desenvolvido por estudantes do Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde (CCTS), Câmpus VIII da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), prevê a realização da 1ª edição da Feira Científica de Araruna, no Curimataú paraibano. A 1ª FCA está sendo planejada para acontecer no segundo semestre de 2021, com a participação de alunos e professores do curso de Odontologia, respeitando as determinações da Instituição sobre a realização de atividades acadêmicas.
A Feira Científica de Araruna terá como foco principal a exposição de ideias, descobertas e resultados que apresentem impacto para comunidade através da participação das escolas municipais de Araruna e da sociedade. A proposta é estabelecer a promoção da ciência através de ações pedagógicas na educação como a produção de atividades científicas, oferecimento de palestras, apresentação de trabalhos científicos com a orientação de professores, além de workshops para os alunos da rede pública sobre conhecimento científico e outros temas.
A professora Morgana Maria Sousa Gadêlha de Carvalho, coordenadora da atividade, disse que o evento terá um papel importante na aprendizagem dos estudantes, visto que o conhecimento científico não formal adquirido no evento estimulará o desenvolvimento de diferentes habilidades dos alunos, por abordar temas diversificados. A ideia dos estudantes ao propor a criação do evento foi o de promover a organização do pensamento criativo e o aumento da comunicação oral e escrita. Morgana ainda enfatizou que o projeto foi todo construído de forma participativa no auge da pandemia. Cada aluno, no confinamento de sua casa, trabalhou na iniciativa usando as ferramentas das mídias sociais.
Após a finalização do projeto, os estudantes receberam a notícia que a proposta foi aprovada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), tendo ficando entre os 10 melhores do Brasil. Ao todo, 20 alunos participaram da elaboração do projeto. Eles contaram com ajuda das professoras Eugênia Lívia de Andrade Dantas, Helene Soares Moura, Joana Paula Costa Cardoso; e dos professores João Maria Cardoso e Andrade, e Rodrigo Barros Esteves Lins.
Texto: Severino Lopes