Terceira etapa do Encontro de Sanfoneiros será realizada em Monteiro inserida na 9ª Mostra de Teatro e Dança
Na próxima sexta-feira (25), a Pró-Reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realiza, no Câmpus VI da Instituição, em Monteiro, mais uma etapa do 3º Encontro de Sanfoneiros e Tocadores de Fole de Oito Baixos. O evento ocorrerá por todo o dia, sendo inserido na 9ª Mostra de Teatro e Dança do Cariri – Raniel Quintans, promovida pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal, que também apoia o Encontro.
À frente da ação está a professora Dalila Gomes da Silva, coordenadora do Núcleo de Arte e Cultura Zabé da Loca, oriundo do Centro de Ciências Humanas e Exatas (CCHE). Participarão da iniciativa os alunos do Curso de Sanfona ofertado no Câmpus VI pelo docente Claudinho de Monteiro. O Encontro também contará com estudantes de instituições municipais de ensino.
Diversas atividades estão programadas, a exemplo de palestras, oficinas de dança popular e pandeiro, bem como apresentações dos sanfoneiros inscritos, além de uma exposição itinerante acerca do Rei do Ritmo. Presentes à equipe que integra a Pró-Reitoria, constarão professores, músicos, poetas e pesquisadores da cultura popular. As práticas se darão no Teatro Jansen Filho e na UEPB Sede CCHE.
A Mostra de Teatro e Dança do Cariri – Raniel Quintans foi iniciada no dia 19 de outubro e dispõe da colaboração da UEPB e do Sebrae Cariri. Objetiva enaltecer a criatividade regional, incentivando a produção de novos artistas e dando um ensejo para que aqueles com mais experiência exibam seus mais recentes trabalhos.
Este ano, o Encontro de Sanfoneiros e Tocadores de Fole de Oito Baixos da Paraíba começou no dia 25 de setembro, em Araruna. O segundo Câmpus da UEPB a receber a iniciativa foi o situado em Lagoa Seca, no dia 3 deste mês. Conforme o previsto, depois de Monteiro, o evento passará ainda por Catolé do Rocha, Patos, Guarabira e João Pessoa. O Encontro tem, entre suas premissas, a celebração do talento dos mestres sanfoneiros paraibanos – muitas vezes desvalorizados em sua profissão – e a partilha de aprendizado entre os músicos.
Texto: Oziella Inocêncio