UEPB inicia estruturação do Plano de Desenvolvimento Institucional com validade para o quadriênio 2022/2025
Definir a missão da instituição, a política pedagógica, e estratégias para atingir metas e objetivos. Essas são algumas das funções do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que se consolida como um instrumento de planejamento primordial para as ações institucionais. No caso da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o PDI em vigência, aprovado em 2016 com validade até 2022, tem orientado as demandas apontadas pelos grupos de trabalho na época de sua construção.
E com o objetivo de revisar o documento e elaborar o PDI 2022-2025 foi realizada, na manhã desta quinta-feira (11), via Google Meet, uma reunião da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) da UEPB com Grupo Temático de Estrutura Geral do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional). O encontro contou com a participação da pró-reitora, Pollyanna Xavier; do pró-reitor adjunto, Ivan Barbosa; da pró-reitora de Infraestrutura, Alessandra Teixeira; da pró-reitora adjunta, Luína Alves; da coordenadora do Sistema de Bibliotecas, Fernanda Mirelle Silva; da coordenadora adjunta, Valéria Soares; do coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação, Carlos Alberto Chaves; e do assessor da PROPLAN, Marcelo Batista.
O objetivo do encontro foi integrar os setores que compõem este grupo de trabalho para apresentar a metodologia de elaboração do Plano. A revisão e estruturação do PDI 2022-2025 será dividida em cinco etapas, com previsão para conclusão do documento e envio ao Consuni no prazo de 8 meses. A premissa do Plano é interligar as infraestruturas e as atividades de apoio e de gestão institucional desenvolvidas na Universidade para dar sustentação ao Ensino, Pesquisa e Extensão.
Nesta revisão do PDI a descentralização do planejamento para ações será o foco, pois visa a adequação das ações conforme a demanda local dos oito câmpus da UEPB. Além dos representantes da PROPLAN, também compõem a coordenação geral do PDI da UEPB o pró-reitor da Pós-Graduação e Pesquisa, professor Francisco Jaime; e o pró-reitor de Graduação, professor Eli Brandão.
A pró-reitora Pollyana Xavier lembra que a construção do PDI deve envolver toda a comunidade que, junto ao grupo de trabalho, à gestão e aos Centros de Ensino, deve refletir sobre as demandas da UEPB para que seja construído esse instrumento de planejamento. A construção deste documento atende a uma determinação do Ministério da Educação (MEC) a partir do Decreto 5.773, de 09 de maio de 2006.
“Precisamos entender o PDI como um dispositivo de planejamento, que defina os objetivos, ações e metas que auxiliarão o desenvolvimento da Instituição, mas que, acima de tudo, sirva como um verdadeiro instrumento de gestão, que oriente os gestores no momento das suas decisões. E, além disso, também deve servir para integrar a Universidade, devendo ser elaborado com base em uma visão sistêmica. Cada setor precisa entender o que o outro setor necessita, assim como saber aquilo que executará, e todos devem atuar em função de um objetivo único que é atender as demandas da sociedade”, resumiu Pollyana Xavier.
As discussões das ações que irão compor o PDI serão realizadas a partir de cinco macrogrupos: ensino, que engloba os cursos de graduação e pós-graduação, os cursos de nível médio e técnico e os cursos a distância; pesquisa, que contempla os programas de pesquisa e pós-graduação e os núcleos de pesquisa; extensão, tratando de todos os trabalhos de extensão desenvolvidos pela Universidade, incluindo o atendimento às clínicas e a UAMA; administração geral, contemplando o gerenciamento da universidade, planejamento institucional, finanças, organização da estrutura administrativa, gestão de pessoas, comunicação, arquivos, entre outros e estrutura geral que contempla toda a infraestrutura necessária para o funcionamento regular da instituição, bibliotecas, laboratórios assim como o planejamento de sistemas e banco de dados da universidade.
Ao longo de todas as fases de elaboração do plano serão envolvidos representantes das categorias e setores da Universidade Estadual, responsáveis pelas tomadas de decisões e pela implementação das ações de planejamento.
Etapas de estruturação do PDI
A primeira etapa de estruturação do PDI é destinada à avaliação do PDI 2014-2020 e elaboração do material que será utilizado nas atividades de diagnóstico nos Centros. A segunda fase consiste na realização da análise de prioridades de investimento por áreas. Neste momento os gestores administrativos discutirão em grupos temáticos, analisando as demandas do PDI 2014-2020 e as propostas da carta programa da atual gestão com o intuito de unificar em um mesmo plano as prioridades da Instituição com o plano de gestão da atual reitoria.
Na terceira etapa, serão realizadas as coletas de demandas de forma descentralizada e as avaliações do PDI anterior. Aqui, a participação acadêmica deverá ser abrangente com o objetivo de ampliar as discussões e garantir a representatividade de toda comunidade acadêmica. As reuniões acontecerão com as representações do Conselho de Centro, Conselho do Orçamento Participativo e do Fórum de Diretores de Centros.
A quarta etapa consiste na sistematização das demandas advindas dos Centros. O objetivo é montar a planilha de metas e prioridades, analisando a sua viabilidade conforme as possibilidades orçamentárias e financeiras da UEPB. A competência desta etapa caberá à coordenação geral junto aos setores executores de cada dimensão. E a última etapa do trabalho consiste na elaboração do PDI conforme as exigências do Ministério da Educação e das planilhas definidas por câmpus. O objetivo é finalizar o PDI e colocá-lo para discussão e aprovação no Consuni de acordo com o prazo estipulado.
Texto: Juliana Marques