Universidade Estadual da Paraíba encerra semana de Colações de Grau 2024.1 formando centenas de novos profissionais
Centenas de estudantes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) se tornaram novos profissionais. A sexta-feira (26) marcou o fim de uma semana repleta de solenidades de colação de grau de todos os Centros de Ensino da Instituição. No Câmpus I, em Campina Grande, foram celebradas as solenidades também do Câmpus II, de Lagoa Seca, e Câmpus VIII, de Araruna.
No turno da manhã, na Central de Integração Acadêmica Paulo Freire, foram realizadas as solenidades do Centro de Educação (CEDUC), Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e Faculdade de Linguística, Letras e Artes (FALLA), pertencentes ao Câmpus I. Ainda houve a colação do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, do Câmpus II, e do Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde (CCTS), do Câmpus VIII. A paraninfa dessas turmas concluintes semestre 2024.1 foi a professora Dóris Nóbrega de Andrade Laurentino, do Departamento de Educação Física.
A concluinte Micaela da Silva Tertulino, do curso de Ciências Contábeis, foi a juramentista das turmas da solenidade matutina, conduzindo a leitura do juramento aos demais formandos. Neste primeiro turno, a oradora das turmas foi a formanda Letícia Dantas Lima, do curso de Letras (Inglês), que, entre outros, lembrou a dificuldade passada por estas turmas, especialmente enfrentando a pandemia de covid-19 e aulas remotas.
Depois, falou a paraninfa. Em ambos os seus discursos, realizados nos turnos matutino e vespertino, a professora Dóris começou fazendo uma descrição de si, chamada também audiodescrição, que consiste na tradução de imagem ou vídeo em palavras para que pessoas com deficiência visual, especialmente, tenham uma melhor compreensão de outros indivíduos ou conteúdos audiovisuais. Ademais da diversidade, a saudação à universidade de qualidade, pública e gratuita esteve presente nos discursos da paraninfa.
Para a conferência do grau acadêmico, os professores representantes dos Centros e Faculdade concedem o grau acadêmico a um formando, que, por sua vez, representa os demais concluintes do seu setor. O diretor do CEDUC, professor José Arlindo de Aguiar, conferiu o grau acadêmico ao concluinte de Geografia, Bruno Maciel Alves. A concluinte de Jornalismo, Milena Siqueira, recebeu o grau acadêmico em nome dos demais colegas de Centro, do diretor adjunto do CCSA, professor Ricardo Ferreira Dantas. A diretora da FALLA, professora Gilda Carneiro, concedeu o grau acadêmico à formanda de Letras – Espanhol, Ana Paula Ferreira Alves.
O diretor do CCAA, professor Mário Sérgio de Araújo, conferiu o grau acadêmico à Elivânia Alves dos Santos, concluinte de Agroecologia. A conferência do grau acadêmico do CCTS foi feita pelo diretor deste Centro, professor João Hugo Baracuy, a Suzie Clara da Silva Marques, concluinte de Odontologia.
Solenidade vespertina
À tarde, a formanda do curso de Direito, Sandra Maria da Silva, conduziu o juramento a todos os formandos pertencentes aos cursos do CCBS, CCJ e CCT. Em seguida, o orador das turmas concluintes destes Centros, Artur Nadson Macedo de Aquino, também do curso de Direito, proferiu seu discurso. Mais uma vez, o enfrentamento da pandemia aparece nas falas. O formando também afirmou que dos novos graduados, também são esperadas qualidades como a ética, para além da competência técnica.
A cessão do grau acadêmico também foi realizada pelos diretores de Centros e formandos que representavam os demais colegas. A professora Nícia Stelita da Cruz Soares, diretora do CCBS, concedeu o grau acadêmico a Ana Beatriz Rodrigues Leandro, do curso de Fisioterapia. A concluinte do curso de Matemática, Luana Moura de Azevedo, recebeu do diretor do CCT, professor Gustavo Henrique Esteves, a conferência do grau acadêmico em nome dos demais colegas de Centro. O professor Ricardo Bezerra dos Santos, diretor do CCJ, conferiu o grau acadêmico à formanda de Direito, Amanda Andrade da Silva.
A pró-reitora de Graduação, professora Vagda Gutemberg, também discursou em ambas as solenidades do dia. Ademais de saudar as qualidades de uma universidade pública, a docente citou alguns números. Nesta semana, a UEPB forma exatamente 949 novos profissionais. Em breve, com colações especial e extraordinária, mais de mil pessoas serão graduadas egressas da Instituição. A pró-reitora lembrou também que a universidade oferta 59 cursos de graduação, considerando cursos únicos. Este número ultrapassa 100, se considerarmos o mesmo curso ofertado em distintos turnos.
Em ambas as solenidades, a reitora da UEPB, professora Celia Regina Diniz quebrou o protocolo, segundo ela mesma, pedindo uma salva de palmas aos formandos. Citou também imprevistos, sendo o maior deles, a covid-19. A pandemia chegou ao país em 2020. Quatro anos depois, duração média de uma graduação, ela ainda ecoa nos discursos de muitos. Turmas foram afetadas em seu início, meio ou fim. Vidas foram ceifadas, seja de servidores, estudantes, amigos ou familiares. Em solenidades assim, a lembrança deverá continuar a ecoar. Neste tom, a reitora encerrou sua fala da manhã com a canção que diz: “Como será amanhã? Responda quem puder. O que irá me acontecer? O meu destino será como deus quiser. Como será?”
À noite, mais uma vez quebrando o protocolo, a professora Celia termina seu discurso de forma alegre e esperançosa, cantando uma canção de Gonzaguinha: “Eu fico com a pureza das respostas das crianças. É a vida! É bonita e é bonita! Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será. Mas isso não impede que eu repita. É bonita, é bonita e é bonita!”.
Texto: Juliana Rosas
Fotos: Paizinha Lemos
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