Campanha da UEPB contra violência à mulher é apresentada no Centro de Ciências Humanas e Exatas

27 de outubro de 2022

Nesta quarta-feira (26), o Observatório do Feminicídio Bríggida Lourenço da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) apresentou a campanha “As mulheres querem viver” para a comunidade universitária do Centro de Ciências Humanas e Exatas (CCHE), Câmpus de Monteiro. A apresentação da campanha pelos câmpus da Universidade se encerra no dia 9 de novembro, em Araruna.

A professora da UEPB e integrante do Observatório, Terlúcia Maria da Silva, fez a apresentação da campanha ao público presente, que se reuniu no hall do Câmpus VI. Ao falar sobre a iniciativa, a professora expôs aos presentes as formas de violência contra a mulher, como as mesmas podem identificar tipos de violência – que podem ser física, psicológica, moral, sexual e patrimonial – e como buscar ajuda.

Este tipo de esclarecimento também serve para pessoas que testemunham violências de gênero ou sabem de mulheres que estão nesta condição. Além de ajudar estas mulheres, elas se informam sobre como podem fazer denúncias. Uma vez que muitas mulheres têm medo de retaliação ou não têm condições de sair da situação de violência, o Observatório informa que, associado à denúncia, a mulher pode recorrer a redes de proteção do Estado.

A palestrante convidada foi Taua Domiciano, assessora jurídica do Centro de Referência da Mulher do Cariri Paraibano (CRIAMC), que acrescentou informações sobre a violência contra a mulher no estado paraibano.

Os objetivos do Observatório do Feminicídio Bríggida Lourenço são: favorecer um espaço interdisciplinar de reflexão e de proposituras para o enfrentamento do crime de feminicídio na Paraíba e no país; articular docentes pesquisadores, técnicos administrativos e discentes que possam desenvolver atividades de pesquisa, de extensão ou de pós-graduação, tendo como objeto de estudo o feminicídio; promover a interface dialógica entre as ações acadêmicas e a sociedade civil, por meio de instituições ou órgãos parceiros; subsidiar as diversas instituições e órgãos parceiros com reflexões e dados derivados das ações desenvolvidas na academia, a fim de contribuir com a reorientação ou concepção de novas políticas públicas de enfrentamento do feminicídio; desenvolver ações de extensão e de formação continuada que possam contribuir para o fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento ao feminicídio. No endereço https://observatoriodofeminicidio.uepb.edu.br/ podem ser encontradas mais informações sobre a Rede de Proteção à Mulher.

Telefones úteis:
123 – Denúncia e monitoramento (estadual)
180 – Central de atendimento à mulher (nacional)
190 – Polícia Militar/emergência
197 – Polícia Civil/denúncia

Texto: Juliana Rosas
Fotos: Divulgação