Editora Universitária promove nova edição de feira de livros com foco na resolução de problemas sociais
Divulgar a produção tecnocientífica da Universidade e seus parceiros nacionais e internacionais, em mais de 40 áreas e subáreas do conhecimento, além de estimular a leitura, apropriação e usos sociais da Ciência publicada em livros. Com essa proposta a Editora da Universidade Estadual da Paraíba (Eduepb) realiza, a partir desta terça-feira (05), mais uma edição da feira de livros. O evento, que tradicionalmente acontece a cada início de semestre letivo, está sendo realizado no hall da Central Acadêmica Paulo Freire, em Campina Grande.
A primeira grande feira de livros do ano tem pelo menos três novidades. A primeira é a instituição do preço justo, visto que os livros custam, em sua maioria, entre R$ 10,00 e 15, 00. A segunda novidade é a venda social, uma vez que na próxima quinta-feira (07), quem trouxer um quilo de alimento não perecível e mais R$ 5,00 vai poder adquirir livros de alto impacto científico e social. Ao longo da feira, serão realizados sorteios de livros com estudantes e professores. Toda essa ação faz parte da campanha de incentivo à leitura e promoção do livro universitário denominada “Plante livros, colha mudança”.
Todos os livros seguem a classificação da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O foco da feira, conforme destacou o diretor da editora, professor Cidoval Morais, é chamar atenção para a natureza do material publicado e seu potencial para enfrentar e resolver problemas críticos para o desenvolvimento do estado e, por extensão, do semiárido nordestino e do país.
Na primeira grande feira de livros do ano, mais de 150 títulos estão à venda, com contribuições para as políticas de educação, saúde, segurança hídrica, energética e alimentar, além de contribuições para a agroindústria, agricultura familiar, economia e desenvolvimento territorial sustentável.
Há ainda contribuições importantes para o ensino de ciências naturais e matemática, ciências sociais e filosofia, literatura e interculturalidade, novas tecnologias para a educação, debates e contribuições mais do que urgentes sobre desigualdades sociais, diversidade, direitos humanos e democracia. Clássicos do pensamento nacional, como o paraibano Celso Furtado e o pernambucano Paulo Freire também são destaques na feira.
Texto: Severino Lopes