Editora Universitária promove nova edição de feira de livros com foco na resolução de problemas sociais

Editora Universitária promove nova edição de feira de livros com foco na resolução de problemas sociais
5 de março de 2024

Divulgar a produção tecnocientífica da Universidade e seus parceiros nacionais e internacionais, em mais de 40 áreas e subáreas do conhecimento, além de estimular a leitura, apropriação e usos sociais da Ciência publicada em livros. Com essa proposta a Editora da Universidade Estadual da Paraíba (Eduepb) realiza, a partir desta terça-feira (05), mais uma edição da feira de livros. O evento, que tradicionalmente acontece a cada início de semestre letivo, está sendo realizado no hall da Central Acadêmica Paulo Freire, em Campina Grande.

A primeira grande feira de livros do ano tem pelo menos três novidades. A primeira é a instituição do preço justo, visto que os livros custam, em sua maioria, entre R$ 10,00 e 15, 00. A segunda novidade é a venda social, uma vez que na próxima quinta-feira (07), quem trouxer um quilo de alimento não perecível e mais R$ 5,00 vai poder adquirir livros de alto impacto científico e social. Ao longo da feira, serão realizados sorteios de livros com estudantes e professores. Toda essa ação faz parte da campanha de incentivo à leitura e promoção do livro universitário denominada “Plante livros, colha mudança”.

Todos os livros seguem a classificação da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O foco da feira, conforme destacou o diretor da editora, professor Cidoval Morais, é chamar atenção para a natureza do material publicado e seu potencial para enfrentar e resolver problemas críticos para o desenvolvimento do estado e, por extensão, do semiárido nordestino e do país.

Na primeira grande feira de livros do ano, mais de 150 títulos estão à venda, com contribuições para as políticas de educação, saúde, segurança hídrica, energética e alimentar, além de contribuições para a agroindústria, agricultura familiar, economia e desenvolvimento territorial sustentável.

Há ainda contribuições importantes para o ensino de ciências naturais e matemática, ciências sociais e filosofia, literatura e interculturalidade, novas tecnologias para a educação, debates e contribuições mais do que urgentes sobre desigualdades sociais, diversidade, direitos humanos e democracia. Clássicos do pensamento nacional, como o paraibano Celso Furtado e o pernambucano Paulo Freire também são destaques na feira.

Texto: Severino Lopes