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Década de avanços: Programa de Pós-Graduação em Química celebra 10 anos com evento especial

O Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) celebrou, na manhã desta quarta-feira (20), uma década de existência. A cerimônia foi realizada na Biblioteca do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), Câmpus I, em Campina Grande, carinhosamente chamada de “Aquário”.

O evento teve início com uma mesa de abertura, da qual participaram Alrislania Vieira da Silva, representante discente; Mary Cristina Ferreira Alves, representante do corpo docente; professora Vera Lúcia Meira de Morais Silva, chefe adjunta do Departamento de Química; professora Simone da Silva Simões, coordenadora do programa; professor Gustavo Henrique Esteves, diretor do CCT; professor Aldo Louredo, coordenador geral dos programas Stricto Sensu da UEPB; e professora Ivonildes Fonseca, vice-reitora da universidade.

A professora Ivonildes Fonseca aproveitou a ocasião para destacar a relevância do PPGQ para a UEPB, ressaltando o papel fundamental do programa ao longo de uma década de existência e seu enfrentamento resiliente das dificuldades, especialmente em uma universidade pública e de qualidade. “Chegar aos 10 anos é uma grande vitória e motivo de festa”, comemorou.

Em seguida, o professor José Germano Véras Neto, ex-coordenador e um dos responsáveis pela criação do programa, proferiu a palestra intitulada “Da ideia à criação: a história do PPGQ-UEPB”. Em sua fala, fez um breve relato histórico do PPGQ, abordando desde a concepção da ideia, em 2008, até a aprovação oficial do programa, em 2015.

Ele destacou: “Como idealizador da proposta de mestrado em Química e tendo sido coordenador do PPGQ, considero fundamental a influência dos coordenadores na institucionalização de processos internos. Foi preciso construir todas as normas e procedimentos, o que, mesmo com a experiência de outros programas, ainda representa um desafio.”

Ainda segundo Véras Neto, completar dez anos significa que o programa superou a prova crítica de se manter ativo e atuante, mesmo em um contexto que, caso não fosse administrativamente bem estruturado, poderia ter comprometido todo o esforço de sua criação. “Ressalto também a colaboração inestimável do secretário David Severo, presente desde o início do programa, que se tornou a memória viva do PPGQ — o indivíduo que detém todo o conhecimento dos processos e procedimentos, além de um comprometimento exemplar em garantir, para todos os públicos, internos ou externos, não apenas a sensação, mas a certeza da excelência na prestação de serviços do PPGQ-UEPB”, evidenciou.

A professora Simone da Silva Simões, atual coordenadora do programa, destacou o compromisso contínuo do PPGQ, desde sua criação, com a formação de profissionais altamente qualificados. Segundo ela, o programa busca promover pesquisas inovadoras que atendam às necessidades tanto da região quanto do país, sempre fundamentadas em pilares como sustentabilidade ambiental, inclusão social e viabilidade econômica. Ela também ressaltou a resistência do programa ao longo da última década: “São 10 anos formando recursos humanos de qualidade e tentando fazer a diferença no interior do Nordeste. E estamos conseguindo transformar a vida dos estudantes e produzir uma ciência de excelência.”

O PPGQ

Atualmente, o programa conta com 40 discentes matriculados e, ao longo de seus 10 anos, já acumula 91 dissertações defendidas, além das importantes contribuições de pesquisadores em estágio pós-doutoral. Muitos egressos estão hoje inseridos no mercado de trabalho, atuando como docentes na própria universidade, em escolas públicas e no setor industrial.

Zélio Sales

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